O nabo mau e as três porquinhas
28.10.10
Em antítese ao tamanho do meu nabo, esta vai ser uma história curta. Como diz a menina Retiro e muito bem, só agora consegui empurrar da cama a terceira lambisgóia que passou cá a noite e finalmente arranjar espaço para escrever estas linhas. Por isso, esta vai ser uma história curta. É uma história passada no Portugal interior profundo. Ah esperem. Isso foi onde o Pacheco passou a noite inteira… Mas não divaguemos. Era o Patife ainda adolescente e já mostrava todos os indícios de ser fresco. No interior profundo, e oh como esta expressão flui inesgotável, pouco havia para fazer e era comum ser eu a inventar as “brincadeiras”. Certa tarde, a ocasião tomou conta do assunto. Estava apenas eu e mais três mocitas para brincar e eu proponho: Já sei vamos brincar ao Nabo mau e as três porquinhas. Elas roncaram de prazer. Assim que meto o nabo falante de fora, fazendo de ventríloquo para avisar que as vou papar, elas desatam a correr na direcção de um casarão no meio daquele pasto que, para minha sorte, era do meu tio. Era uma casa três em um pois era feita de tijolo, tinha palha lá dentro para dar às ovelhas e o telhado era de madeira. Talvez por isso se tenham ido as três abrigar debaixo do mesmo tecto. Assim que fecham a porta penso: Bem… se há trabalho a fazer é tempo de arregaçar as mangas do galho. Arregaçar o mangalho, portanto. Bato à porta enquanto falo pelo falo: Abram a porta que eu quero penetrar. Entre risinhos suínos elas não respondiam. Já as imaginava semi-nuas no meio daqueles fardos de palha prontinhas para se tornarem autênticos enchidos. É claro que havia uma chaminé. E uma escada. Mas confesso que não gosto de ter trabalho. Há quem aprecie fazer pela vida. Eu prefiro fazer pela picha. Por isso entrei pela porta das traseiras que estava toda escancarada. Duas fugiram, envergonhadas. Fico sempre aborrecido quando metem o rabo entre as pernas. É sinal que não lhes vou meter o nabo entre as guelras. Mas outra ficou, com a promessa de lhe meter uma outra porta toda escancarada. Que foi exactamente o que aconteceu. Não sei se era admiração pelo tamanho da minha verga, estupefacção por ter conseguido meter tudo dentro da boca ou se ficou com uma lesão maxilar, o certo é que no final ficou mesmo de queixos caídos.