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Fode Fode Patife

Fode Fode Patife

O Karma é fodido

31.03.11

Gosto muito de ouvir aspirantes a actrizes dizerem que sonham com Hollywood. O tiro sai-lhes sempre pela culatra e acabam por vir parar aqui ao meu Holy Wood, uma espécie de Pau Sagrado à portuguesa. Para consolo do falhanço artístico está aqui o meu bajolo. Não tenho culpa de ter uma picha hollywoodesca, capaz de efeitos cinematográficos dignos de um Aronofsky e com uma habilidade para surpreender com um plot twist só ao alcance do David Lynch. A verdade é que tenho este Karma e volta e meia cá cai uma mocita frustrada pelos seus sonhos de actriz universal terem ido parar ao boneco. O Karma reenvia-as para mim e assim o Pacheco vai parar às bonecas. É uma espécie de negócio que tenho com o Karma. Foi, por isso, com alguma estranheza que me deparei há uns anos com o interesse explícito de uma actriz semi-famosa numa festa privada. Os astros só podiam estar desalinhados, – ao contrário do meu mastro que está sempre alinhado - pois a moça tinha relativo sucesso em Hollywood e pelas leis cívicas e celestiais do Karma não me deveria calhar no pincel. Tenho para mim que o Pacheco é uma bênção e, tal como o Sol, quando nasce é para todas. Mas papar uma actriz conhecida é estar a desregrar o acordo kármico. É estar a interferir na ordem cósmica do universo fodengo. É estar a desafiar as leis da fortuna pachecal. Eis o dilema que se me deparou: papo a gaja, tenho com que me gabar durante os próximos três dias e aceito a possibilidade de uma redução drástica da minha vida sexual no futuro ou fecho os olhos, vou bater uma punheta punitiva e lamentar-me até aos últimos dias do infinito por ter deixado passar esta oportunidade? A situação era delicada e impunha-se uma destreza inigualável na habilidade de torcer o universo para a poder papar. Até porque havia partes do corpo daquela mulher que poderiam processar a Disneylândia por se auto-intitular o melhor parque de diversões do mundo. Por isso, ao abrigo da lei “O que não vês não existe”, invoquei a sabedoria literária do Nikolai Gogol e “de súbito, um denso nevoeiro cai sobre o momento e nada mais se saberá sobre o que aconteceu a seguir”.

Dar o rabo à palmatória

28.03.11

Este fim-de-semana estava quase a entrar em parafuso por isso precisei urgentemente de encontrar uma porca. E assim lá fui a uma danceteria do Cais do Sodré. Acredito que não há melhor showroom da fodenguice que uma discoteca do Cais do Sodré. A pista de dança é como um palco onde as moças exibem as suas capacidades fodengas. E não venham já para aqui armados em espertos dizer que o que uma gaja se mexe na pista não tem relação directa com a forma como ela se mexe na cama. Há uns anos também pensava que não havia relação entre o que a ginasta olímpica russa fazia em cima da barra e o que fazia na minha barra e depois fiquei três semanas com uma lombalgia no dorso do Pacheco. Por isso lá fiquei a consultar o cardápio dançante, pronto a escolher do menu de carne bamboleante o mais apetecível naco basculante. Mesmo no meio da pista havia uma que saltava à vista. Mas uma ao balcão certamente que saltava à picha. Parei então para pensar na sorte da bezerra que me iria mamar no palhaço naquela noite. A do balcão via-se claramente que conseguia dar conta do recado. Mas por outro lado, a da pista de dança dava com toda a certeza conta do pecado. Com tanta indecisão na hora da escolha lá tive de me reger pelo critério mais justo de todos e escolhi a que tinha as mamas maiores. Mas claro, a ratinha escolhida nunca é a melhor, logo que nos imaginamos pela outra que não percorremos. Por isso, obriguei-a a dar o rabo à palmatória.

Fazer amor devagarinho

24.03.11

Eu queria era fazer amor devagarinho sussurrou-me ela ao ouvido a meia-foda. Ericei-me todo com tal frase em contramão. Não se ponham já para aí a aventar que eu sou uma grandessíssima besta insensível. Tenho direito a ter as minhas fobias. Uns morrem de medo de abelhas, outros de cães, outros de palhaços e até sei de gente que tem medo de balões. Eu tenho a fobia de fazer o amor devagarinho, pronto. Aqui o Pacheco encolhe para uns míseros 20 centímetros e dá-me vontade de chorar. Tal brecha na minha inabalável masculinidade advém de um episódio da minha adolescência. Eu tinha um VHS com um filme pornográfico que, de tanto o ver, já sabia as deixas de cor, as inflexões de ritmo de bombada, as escalas de cada gemido, o ponto G da moça, o ponto O e o ponto M, o ritmo das palmadas, tudo numa sincronia perfeita que muito me ajudou a estabelecer a estrutura base da minha martelada. De tanto ver e rever, certo dia a fita da cassete gastou-se e o visionamento passou a ser feito em câmara lenta. Imaginem o que é um gajo ter tudo sincronizado entre chegar a casa, esgalhar o nabo, fazer os trabalhos de casa, arrumar o quarto e meter os naperons em posição oferecidos pela tia-avó que chega daí a meia-hora para jantar, e deparar-me com uma falha de leitura que faz ver tudo em câmara lenta. Tive de sincronizar o ritmo do auto-avianço com os lentos frames por minuto do filme e demorei uma eternidade a chegar ao ponto em que promovo a arte ejaculatória, procurando acertar com a minha langonha na teta esquerda da actriz porno na televisão, no exacto momento em que ela leva o próprio mamilo à boca para o lamber. É precisamente nesta altura que a minha tia-avó chega e eu, atrapalhado, estou a limpar o ecrã do televisor com o naperon do Benfica que ela tricotou com tanto amor e - quase que aposto - devagarinho. É por isso que agora papo à bruta toda e qualquer gruta.

A matacona

21.03.11

Eu sei que vocês, meus grandessíssimos ordinarões, pensam que o Patife é um messias da devassidão, um profeta da perversão, um pioneiro da depravação que só pensa em aviar e catrapiscar bardajonas umas atrás das outras. Mas o que me motiva é uma causa nobre e altruísta, umbilicalmente ligada ao sentimento mais puro. O Patife apenas quer encontrar a alma gémea. Não para si, isso seria profundamente fútil e grosseiro, mas aqui para o Pacheco - o que, na verdade, também acaba por ser grosseiro. Há uns anos, estando Ele meio deprimido, fiz-lhe uma promessa e desde esse dia que me concentro na busca da sua semelhante no feminino, da sua alma gémea. Disse-lhe: Pacheco, pá, eu sei que tu és um singular matacão e não vou descansar enquanto não te encontrar uma matacona. Estão a ver o género: Uma conaça ginasticada, com um clítoris merecedor de ser considerado obra de arte, de vaginais lábios sábios na sucção, uma mestra na arte de aviar o salpicão, completamente encharcada durante todas as 24 horas do dia e sempre pronta a pinar durante horas a fio. E ontem finalmente encontrei-a. Estava anexada a uma gaja que não tinha o dom da palavra, mas que visivelmente tinha o dom da pachacha. Haviam de ver aquele berbigão a espreitar pelos dois lados da cueca. Aquilo mais parecia uma praça de touros. Assim que a vislumbrou, o Pacheco ganhou uma força taurina pronto a investir à cornada na arena pachachal da mafarrica. Até na tacada final estiveram em sintonia, pois no momento em que a chona diz pára, o Pacheco dispara. Tudo podia ter acabado assim, em coerência fonética, mas como há regras que o Patife é incapaz de desvirtuar na suprema arte fodengueira, no final ela ainda teve de prestar provas no joelhódromo do Patife.

Meiguices não, foda-se

17.03.11

Não há uma forma meiga de dizer isto. Da mesma forma que não há uma forma meiga de foder. Haver até há, mas dá-me náuseas, por isso vamos fazer de cona que não há. Não vou estar para aqui com nabinhos quentes. Por isso peço desculpa pelo que se vai passar a seguir. A sério que sim. Mas foda-se caralho pá conaça lassa bardajona quenga ordinária fodilhona pachacha porcalhona punhetas de tetas dum cagueiro dum raio. A próxima vez, caralho foda-se, que tu, minha flausina arraçada de putéfia, ousares levantar-te da cama a meio da noite, caralho pá, a roçar as bordas da cona feitas à gillette pela minha cara, quando passas por cima de mim para ires ao quarto de banho, foda-se, acordando-me em sobressalto com a ideia de estar um homem de barba rija enfiado na minha cama, te garanto, ó minha grandessíssima bardanascona, que te avio à bruta mas tão à bruta que nunca mais consegues pinar sem sentir um ardor semelhante a uma caganeira de ouriços-do-mar, caralho foda-se. Era só isto. Agora já posso voltar a dormir em paz. O Patife diz muito boa noite, ou muito bom dia, e vai deitar-se.

Papaia toda

14.03.11

Ontem fui ao médico e ele recomendou-me comer mais fruta. O Patife não é lá grande fã de fruta, mas ordens de médico são ordens de médico por isso apressei-me a papar uma gaja frutívora. Certamente que por osmose alguma coisa há-de cá vir parar. O pior foi encontrar uma. Lá descobri que o Centro Vegetariano tem um núcleo frugívoro e inscrevi-me, fingindo ser um gajo zen interessado em conhecer a mais alta expressão do vegetarianismo. E não me julguem nem me chamem mentiroso. A mentira é subvalorizada. A mentira é uma excelente história que alguém estraga com a verdade. Por isso, sentei-me armado em menino de coro e depressa a tutora-debulhadora de frutinha passou-me um papel e um lápis para eu apontar as patacoadas sobre as propriedades de frutos. Assim que me entregou o lápis e como não me via a escrever perguntou: O lápis tem bico? Só me apeteceu responder-lhe: Tem. E eu espero ter a mesma sorte esta noite. Lá tive de me conter pois, por razões puramente médicas, precisava mesmo de a aviar e fiquei caladinho a ouvir a lição. Mas a frutas tantas perguntou: Já provou maracujá? Aí confesso que não resisti: “Mara” não…, respondi. Ela corou. E quando coram é certo e sabido que já cá moram. Por isso, e para não me desviar muito da temática, a seguir papaia toda.

Arma de Penetração Massiva

10.03.11

«Isso é fundamental. Posso pôr no gráfico?». Bastou ela dizer-me isto em plena reunião de trabalho para eu ficar a pensar na moça de modo pornográfico. Nada é por acaso e tenho a certeza que isto foi uma mensagem subliminar que o Patife, dada a sua destreza imaginativa, conseguiu perceber. Ainda tentei abstrair-me mas o mal já estava feito. E toda a gente sabe que o Patife gosta é de fazer o bem. Ou de o fazer bem, vá. Por isso, e como já era tarde, disse à moça para fazermos uma pausa para jantar enquanto amadurecíamos umas ideias. Claro que a única ideia que amadureci foi a de a afiambrar à canzana enquanto lhe espetava uma cartuchada de nalgadas à bruta. Mas esforcei-me por me portar bem, tarefa que teria sido bem sucedida não fosse aquela mariquice de bolinho com molho de framboesa que ela pediu para sobremesa e que lhe motivou a expressão - Esta sobremesa está a deixar-me água na boca. Foi quanto bastou. Vocês sabem que eu tenho problemas em travar a língua - quase tanto como têm as moças que me mamam no Pacheco. Por isso, assim que ela soltou que a sobremesa lhe estava a deixar água na boca só me ocorreu dizer-lhe: Também te posso deixar algo na boca, mas não é água. Ainda pensei que ela fosse ficar ai Jesus, ó tio ó tio, mas a verdade é que ficou foi ó cio, ó cio. Antes tivesse fugido com medo pois na cama veio a revelar-se uma verdadeira saca de batatas. O raio da mafarrica não tinha capacidade para aguentar um nabus-erectus desta magnitude – aviso sempre que isto não é para amadoras, mas não me ligam - e ficou o tempo todo quietinha sem se mexer, factor que me levou a considerá-la uma autêntica arma de destruição passiva. A sorte é que o Patife tem um nabo que é uma verdadeira Arma de Penetração Massiva.

O Patife queria ser BILF

07.03.11

Não julguem cá que estou a puxar a brasa à minha sardinha até porque esta manhã já puxei uma brasa ao meu sardão e agora passar do aumentativo ao diminutivo parece-me eticamente incorrecto. A verdade é que todos têm um sonho. Uns querem ser ricos, outros ter um homérico bacamarte, outros procuram a fama, outros querem discursar numa cerimónia dos Óscares. Pois o Patife não. O Patife, ainda antes do conceito ter sido inventado que tem o sonho de conquistar o BILF Award (Blogger I´d Love to Fuck). Uns nasceram com técnica para pintar e criam obras de arte, outros com queda para o teatro e maravilham plateias, uns para escrever poetiquices que arrebatam os corações femininos e outros encontraram na ciência a forma de se destacarem dos demais. Esses têm prémios e galardões específicos para as suas artes. Ora o Patife nasceu para pinar por isso o BILF é o único galardão que poderei almejar. Até porque tenho o desejo secreto de ser tratado na intimidade por meu bilfinho pequenino, meu quiduxo bilfuxo ou, num momento de loucura, meu bilfalheco ordinareco. Por isso, apesar das várias pré-nomeações, é com lamentável pesar que anuncio que ainda não é este ano que podem ter o prazer de votar no Patife para o blogger que vocês amariam afiambrar. Para o ano que vem quem não votar no Patife tem a peida descaída e as mamas flácidas.

Bocaverde

03.03.11

O Patife dá quecas impressionantes que facilmente resvalam para o campo do impressionismo. Talvez por isso tenha o recorrente sonho, que considero profundamente realista, de dar uma pinada impressionista em pleno monte Parnaso, na Antiga Grécia, um espaço consagrado a Apolo e às musas. Como ontem voltei a causar boa impressão na cama e meti uma imagem do monte Parnaso projectada sobre a parede, hoje acordei a pensar que se o Bocage e o Cesário Verde fossem um só haviam de ter saído preciosidades poéticas capazes de alterar o código genético do Parnasianismo nacional. E se o Bocage e o Cesário Verde fossem um só teriam certamente criado coisinhas poéticas lindas assim:

De tarde

Naquele piquenique de burguesas,
Houve uma boca simplesmente bela,
E que mesmo sem desmedidas grandezas,
Em todo o caso dava uma boa mamadela.

Foi quando tu, descendo do burrico,
Te ajoelhaste em grande fona,
Prontíssima a fazer-me um bico,
E mostraste o ramalhete rubro da tua chona.

Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós nos deitámos, inda o Sol se via;
E houve mamadas em grandes chavascos,
E o nabo demolhado em demasia.

Mas, todo púrpuro a sair da renda,
E pronto para uma grande maratona,
Foi o supremo encanto da merenda:
O ramalhete rubro da tua chona.

Peeping Tom VI

01.03.11

Toda a gente sabe que o Patife é um feticheiro do caraças. Mas o voyeurismo é o fetiche que mais lhe atiça o nabalhão. É por isso a esgalhar o nabo que o Patife espreita as pesquisas que os seus leitores fazem nos motores de busca. E assim surge mais uma ronda a comentar as sempre surpreendentes pesquisas que conduziram, no último mês, os mais criativos internautas a este vosso Fode Fode Patife:

O que os homens gostam: Isso é fácil querida: Cona, cu e mamas. Grandes de preferência.
Alho com azeite faz ter tesão?: Claro. É isso e os pêlos que te crescem na mão quando arregaças o sardão.
Efeitos secundários do apetite sexual: Simples. Para o Patife, o efeito secundário é foder a torto e a direito. Mas receio que para ti seja puxar o lustro ao capacete de bombeiro.
Caracol a foder: Deve ter uma técnica impressionante, sim. Imagino o que se pode aprender a ver um caracol a aviar uma caracoleta à canzana.
Como aguentar 10 minutos a foder: Ui. 10 minutos inteiros!? Ah leão, isso é que é sonhar alto, meu malandro. A seguir pedes o quê? O Paraíso?
Entrevista com mulheres para foder: Ora aqui está uma boa ideia. A partir de hoje antes do mamar há que entrevistar.
Fodilhão das mulheres dos outros: Confere. That´s me.
Jogo de ver pessoas a foder na cama: Isso não é um jogo. É voyeurismo ordinário. Mas se pensar que é um jogo te faz dormir melhor…
Malhar-te-ei: Isso é Shakespeare, não é?: “Se minha mão profana o relicário, em remissão aceito o que serei, meu falo é peregrino e solitário, e com ele malhar-te-ei”.
Metem na cona coisas impossíveis: Sem dúvida. Ainda hoje está por resolver o inexplicável fenómeno de coisas tão pequenas conseguirem receber o meu bacamarte.
Pratos com berbigão: À procura de receitas para fazer ao namoradinho? Após 32 minutos a ler o Patife imagino qual terá sido o único berbigão pronto para ele comer quando chegou a casa.
Ânus estufado: Não sei a receita. Comigo é mais ânus estafados.