A calaceira sexual
29.09.11
Não aprecio calaceiras na cama. Já não vou para novo e os meus rins foram submetidos à voragem do tempo e ao desgaste de milhões de aviamentos à bruta com um ritmo de bombada alucinante. Isto para não falar de que aprecio quecas colaborativas. Gajas que se comportam como sacas de batata na cama dão uma certa viabilidade aos pastores da terra do meu avô que se viraram para as ovelhas. E ontem voltei a encontrar uma. A forma como bamboleava o corpo entre a mesa do bar e a casa de banho faria supor que na cama se comportasse como uma enguia com o cio. Mas quando me entra na cama sai-me a maior madraça sexual da minha já longa saga fodenga. Escusam, caros leitores, de começar já para aí a aventar que foi porque não a consegui excitar, como se tal absurdo fosse minimamente plausível. Até porque assim que a minha mão trava conhecimento com as mandrionas bordas denoto logo um exagero molhengo que mais parecia a formação de um tsunami vaginal. Tudo bem que sou um dínamo orgásmico, mas era escusado apresentar a pachacha toda alagada de antemão daquela maneira. Nada a que não esteja habituado, contudo. Mas as ancas, essas, não se moveram uma única vez. Concedo até que o carrossel emocional de estar a ser aviada pelo Patife possa interferir com o seu ritmo. Ou mesmo que não esteja habituada a ter um bajolo tão grande que chega a fazer cócegas no diafragma. Mas não posso desculpar mulheres que não se dão ao trabalho. Sobretudo porque se dão ao caralho.