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Fode Fode Patife

Fode Fode Patife

Tecnicamente falando

31.10.11
Começo a pensar que as pessoas andam demasiado amargas. Não sei se é do tempo, da crise, do excesso de trabalho, da falta de sexo ou da repressão sexual auto-induzida mas as pessoas andam a zangar-se muito facilmente com qualquer coisa. À mínima coisa explodem. A semana passada foi o marido da tipa que andava a comer que fez uma cena inacreditável quando chegou a sua casa e me viu a rebentar as bordas à sua senhora. Não percebi o escândalo. Nem estava a usar os preservativos dele nem nada. Tive o cuidado e a educação de levar dos meus. Mas ontem fiquei atordoado com a exagerada reacção de uma moçoila que me fez um escarcéu azeiteiro à porta de casa por ter sabido que comi a irmã dela no mesmo dia em que a aviei. Ainda tentei fundamentar com mestria a minha exemplar conduta no processo. Mas de nada valeu explicar-lhe que passaram mais de três horas entre as duas quecas e que até tomei um banho demorado pelo meio. De esponja e tudo. Sinceramente, não percebo a histeria. Tecnicamente acho que não fiz nada de mal. Aliás, tecnicamente fui tão perfeito que a fiz vir-se umas sete vezes.

A biblioqueca

27.10.11
Às vezes penso em tornar-me uma pessoa séria. Depois começo a beber e a ideia passa. Pensava o mesmo sobre o tesão. Que começava a beber e o tesão passava. Enganei-me profundamente. O Pacheco está sempre arrebitado e a apontar para cima. Nunca vai para baixo. Até parece que se esqueceu de pagar a conta da lei da gravidade. Nunca me preocupei verdadeiramente com isto. Mas condiciona a minha conduta social. Não consigo estar sossegado num bar ou numa esplanada ou numa discoteca ou numa livraria ou numa fila do supermercado ou numa sala de espera ou numa biblioteca municipal. E foi exactamente numa biblioteca municipal que os nossos olhos se cruzaram. O facto de termos de estar em silêncio é só por si uma condicionante que conduz ao tesão. É impossível não ficar excitado dentro de uma biblioteca. É da excitação do clandestino. Acaba sempre em biblioqueca. As mulheres, essas matreiras, sabem disso. Por isso é que lá vão. Ontem apercebi-me disso muito rapidamente. Ela fingia ler, enrolando o lápis nos cabelos enquanto levantava o olhar vago como que a absorver conhecimento. Eu fui um bocadinho menos subtil. Fitei-a directamente como se a quisesse foder enquanto mordia os lábios e mostrava a saliência que emergia das minhas calças. Quando reparou ficou corada e atrapalhada. Parecia um patinho de borracha perdido num banho de espuma de sedução. Ela estava a ler um livro grosso, o que me deu confiança por saber que está habituada a manusear um grande calhamaço. Assim que passei perto dela e lhe soprei “vamos”, ela estremeceu e com a atrapalhação rasgou a página que estava a folhear. Mas veio. Oh se se veio.

A lenhadora

24.10.11
Assim que cheguei contaram-me que ela era lenhadora, pois perto dela ficava tudo de pau feito. Achei uma coisa ordinária de se dizer. Se há coisa que eu prezo é o respeito com que se fala de uma mulher. Por isso sentei-me ao lado dela e dirigi-lhe um elogio, mentindo com quantos dentes tenho, menos os do siso. A fronha daquele trambolho arreganhou-se tanto que até parecia reluzir. O pau, esse, já refeito do esbodegamento pachachal da noite anterior, começou a dar-me sinais. O Pacheco tem movimentos curiosos que, ao longo dos anos, me aperfeiçoei a interpretar. No caso, começou a latejar apontado para cima e percebi logo que estava a comentar o par de chuchas da moça comigo. E que grande mamaçal que a gaja mandava. Se há coisa que não se quer como as sardinhas é o par de chuchinhas, que só a muito custo se conseguiam manter dentro do decote. A conversa continuou e a canecas tantas ela já estava mais para lá do que para cá. E “para lá”, entenda-se “para o Pacheco”. Mas depois começou a ficar com problemas parvos de consciência de ah e tal só te conheci hoje, ah e tal vais pensar que eu sou uma oferecida, ah e tal eu não faço isto com ninguém, ah e tal não nos conhecemos assim tão bem. Oh filha, se achas que ir-te à cona é muito pessoal posso sempre ir-te ao cu, foi o que me apeteceu dizer-lhe. Mas como tenho uma sensibilidade acima da média e sei que palavras como cona e cu podem ser ofensivas, acabei por dizer-lhe: Oh filha, se achas que rebentar-te o pipi é muito íntimo posso sempre despedaçar-te o rabinho. Não me enganei pois a gaja voltou a arreganhar a tromba, cheia de satisfação. E uma coisa vos digo: Para bom enrabador meia haste basta.

Geiser de nhanha

20.10.11
Ontem acordei com o som da campainha. Gosto sempre destas surpresas. Nunca sei o que vai dali sair e há uma vastidão de hipóteses que se me afiguram como plausíveis: uma gaja ofendida por eu não lhe ter ligado, uma que se esqueceu lá das cuecas e as quer de volta, uma que estava a passar pela zona e decidiu subir apenas para me acordar com uma mamada ou o empregado da esplanada a avisar que há chona fresca a passear no Chiado. Mas ontem era uma cota jeitosa a tentar vender cosmética para homens. Pelos vistos dei o meu nome para receber a promoção em casa. Metem sempre grandes pares de mamas a recolher informações para estas coisas e um gajo baralha-se. Mas a cota era boa e apesar de saber que me ia tentar vender a banha da cobra convidei-a a entrar, na esperança que ela provasse da minha nhanha da cobra. Indiquei o sofá para se sentar e fui buscar um vinho. Ainda tive na mão algumas boas reservas mas acabei por abrir um simples Monte Velho. Imaginei que seria divertido passar do Monte Velho para o montá velha. E assim foi. Ca ganda aviamento naquela pachachona (frase para ser lida com as vogais todas abertas, quase tão abertas como ficaram as bordas da chona da senhora). A esfrega foi tão valente que quando ela se tentou levantar mais parecia o bambi a tentar andar pela primeira vez. Eu não tinha um orgasmo há mais de 24 horas e, como vocês sabem, aqui o Pacheco produz quantidades obscenas de meita. Himalaias de langonha. Qual geiser de nhanha. Por isso, o Pacheco mais parecia um bombardeiro em pleno teatro de guerra. No caso, em pleno teatro de guelra. Temi que no final nem um balde e uma esfregona chegassem para meter a coisa em ordem. Ela arrastou-se pelo corredor até fechar a porta atrás de si, certamente a sentir-se suja. Especialmente por dentro.

Peeping Tom VIII

17.10.11
Já se sabe que o Patife é um feticheiro do caraças e que adora espreitar as pesquisas que os seus leitores fazem nos motores de busca. Ora cá vai mais uma ronda com as sempre inacreditáveis pesquisas que conduziram, no último mês, os mais criativos internautas a este vosso Fode, Fode Patife:

Conas velhas com leite: Em pequeno fazia isso, mas era com bolachas.
Cona com bigodes: São as que chamo de focas. Têm bigodes e cheiram a peixe. Umas foconas, portanto.
Foder de esguelha: para quem tem pichas tortas é certinho.
O que é queridice: É assim coisa a atirar para o piroso que vai muito bem com cuecas de lacinho, cães de loiça e naperons.
Já provou maracujá?: mara não…
Cona francesa: Não é muito diferente da nacional, com a excepção de saber tocar piano com o clítoris.
Beiças da cona: Desta nunca eu me tinha lembrado. Beiças.da.cona. Tem nível. Sobretudo se usado na expressão "parto-te as beiças todas".
Bons caralhos para mamar: Era lógico que aqui virias parar.
Cio sexual da lampreia: Só conheço tipas que se movem como enguias com o cio.
Devagarinho entra: Te garanto que depressa e à bruta também.
Foda com muita meiguice: Ou é foda ou é com muita meiguice. Foda é aviar pachachas. Com muita meiguice remete para fazer festinhas a gatos. O que, lá está, vai muito bem com cuecas de lacinho, cães de loiça e naperons.
Gaja+sonsa+mamas+cona: Um hino à redundância. Se é gaja tem mamas, tem cona e é sonsa.
Lembidelas no grelo: É lembidelas, lentejoulas, lembretas, lemparinas, lêmpadas e lembadas no focinho.

Bocastelo Branco

13.10.11
Ontem bati uma à bruta. Além das estalactites de meita que se formaram no tecto da minha sala, uma generosa dose de nhanha foi parar ao aquário do meu peixe, deixando o seu castelo decorativo todo branco. Por isso, hoje acordei a pensar que se o Bocage e o Camilo Castelo Branco fossem um só haviam de ter saído graciosidades literárias capazes de reforçar a elevada qualidade do Romantismo nacional. E se o Camilo Castelo Branco e o Bocage fossem um só teriam certamente criado coisinhas poéticas lindas assim:

Amigas

Amigas, cento e dez, ou talvez mais,
Eu já contei. E com todas eu fodia:
Todas pus sobre o nabo e não havia
Uma única que não achasse demais.

Amigas, cento e dez! Tão serviçais,
Tão zelosas com lábios de cortesia
Que, de tanto os ver, já me escapulia
Para as suas aberturas vaginais.

Um dia espetei profundamente. Magoei.
Nas cento e dez o nabo esteve presente
E todas se portaram como marotas

Que vamos nós (diziam) fazer?
Com aquele bacamarte vai doer.
Mas lá ficavam com as bordas rotas.

Meter a foice em cabra alheia

10.10.11
Ontem acordei com uma vontade insaciável de meter a minha foice em cabra alheia. E olhem que acordei cedo. Saí ainda meio esgazeado à rua, completamente preparado para despedaçar a primeira pachachinha que me aparecesse à frente. Quando acordo assim apenas vejo em forma de radar, um pouco como a visão do Predador, mas especializado em captar as ondas de calor emanadas pelas pachachas. Consigo diagnósticos dignos de registo. Não sei o que passou naquela manhã mas o radar não captava nada. Já não sabia o que fazer à vida. E à picha. E várias hipóteses se me colocaram: ficar uma manhã inteira sem espetar, ir para casa esfolar o carapau ou esperar. Foi com sérias dificuldades que optei por esperar que a tarde chegasse na esperança que os ventos me trouxessem a fortuna em forma de uma majestosa e sublime chona. Perante o desespero da espera comecei a ter um pensamento à la Barthes: Em Erwartung (Espera) uma mulher espera o seu amante, à noite, numa floresta. Eu apenas espero uma pachacha mas a angústia é a mesma. Tudo é solene. Não tenho o sentido das proporções. E não me julguem um intelectual. Só conheço o Barthes porque um dia ouvi dizer que ele era um grande linguista e eu sempre me considerei o maior linguista de todos os tempos. Mas ao que parece não usamos a linguística para os mesmos fins. Contudo, a espera deu os seus frutos. Apareceu-me uma lambareira sexual cujo radar indicava elevados níveis de pachacho-actividade. Esperar é uma estopada, mas mais vale à tarde do que nunca.

A Lambeossaura

06.10.11
Contaram-me que ela tinha sido apanhada com a boca na botija e isso foi o suficiente para me despertar a atenção. O facto de estarem a relatar que ela era cleptomaníaca foi coisa que não registei, no momento. Imaginei de pronto uma magana descendente de Lambeossauros a manobrar habilmente com a língua o meu monumental pincel. A ideia tinha-se formulado de tal forma na minha mente que aguardava com uma certa dose de ansiedade o próximo evento social em que a iria reencontrar. E foi assim, num final de tarde de nevoeiro, que a voltei a ver. Na verdade assustou-me. Eu estava distraído a ser servido no bar do evento e quando me virei ela estava ali especada, junto a mim. Assusto-me sempre quando aparecem de fininho e estacam atrás de mim. Tenho de lhes começar a meter um guizo ao pescoço ou assim. No final da festa voltou a acontecer. Eu fiquei a olhar a paisagem no miradouro lisboeta, contemplativo, com uma igreja ao lado. Quando me viro lá estava ela parada, mais próxima do que lhe seria exigido socialmente. Não havia ninguém por perto e do susto a estar a aviar-lhe o bucho foi um instante. Aprecio sobremaneira as cambalhotas ao ar livre mas é sempre um problema. É que eu produzo quantidades obscenas de meita. Mas a igreja estava a precisar de ser caiada e no final até dei o meu contributo àquela seita. Mas antes disso a moça fez a imaginada excursão bucal ao Pacheco. Ca ganda Lambeossaura! Até parecia poesia: A gaja suava, o sino soava, o Pacheco somava. Diga-se de mamagem que foi um dos melhores abocanhamentos da história do Pacheco. E como boa cleptomaníaca lá me roubou um orgasmo.

Com ela atravessada

03.10.11
Ontem reencontrei uma colega do primeiro emprego que tive. Era boa como tudo mas nessa altura não aconteceu nada porque ela era casada e tinha o defeito de ser fiel. Foi uma que me ficou aqui atravessada. Quase tão atravessada como ficou horas mais tarde o meu nabo na sua garganta. Mas já lá vamos. Reencontrei-a, estava divorciada e tinha-se tornado uma estouvada que tinha de aproveitar a vida e tal, carpe diem e a chona a sete. Foi por isso com grande facilidade que fomos para casa dela. Há uma coisa que me irrita nas mulheres. Há bem mais que uma, mas esta molesta-me o miocárdio: Estão na casa delas mas perguntam sempre com ar de sonsas se tenho preservativos. Apesar de ter, respondo sempre que não, que é para assistir a este fenómeno: Elas efectivamente têm e sabem perfeitamente onde eles estão. Mas enquanto fazem o trajecto direitinho ao local onde se encontram os preservativos vão ensaiando desculpas: Talvez tenha aqui uns antigos ou Vamos lá ver se não estão fora do prazo de validade. Como se fossem umas santinhas inocentes que não estão à espera de nada e nós uns devassos fodilhões que andam sempre carregados de preservativos prontos a enfiar no marsapo que as vai devassar até à exaustão. Hão-de reparar, é um fenómeno curioso. Quase tão curioso como o que se passou a seguir. Assim que se despiu deparo-me com uma pachacha gorda, gadelhuda, garganeira e com uma antecâmara vaginal mais ampla que um salão de festas de um palácio real. É que dava para bater palmas lá dentro e ainda ouvir o eco. Enervam-me pachachas propensas ao vácuo. É isso e as cuecas de algodão com um lacinho que ela tinha vestidas. É coisa capaz de arruinar qualquer credibilidade fodenga. Olhando agora de forma distanciada para trás, a decoração da sala era um sinal claro e um aviso à navegação do que estaria à minha espera. Mas não liguei. Nunca ligamos aos sinais quando estamos com a picha em brasa. Apressei-me então a fazer-me ao broche para safar o Pacheco daquele pobre espectáculo chonal. É que uma mulher com uma chona tão mal amanhada é suposto ser uma deusa grega do abocanhamento. Uma ninfa do chupanço. Uma malabarista da trompete. Uma diva da lambidela. Mas a técnica dela era tão deficitária que desta vez foi a moça que acabou por ficar com ela atravessada.