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Fode Fode Patife

Fode Fode Patife

Ai se eu te espeto

27.02.12
Sou um grandessíssimo parvo. Não há problema nenhum nisso, desde que se saiba conviver com o facto. Eu sei. O mundo é que subestima a parvoíce. É por isso com elevada consternação quando leio aqui que consideram que a parvoíce é apenas uma máscara social do Patife. Desenganem-se todos. Sou profundamente parvo, como posso provar pelas palavras que se seguem. Este fim de semana estava num bar de música ao vivo e numa das pausas, na mesa ao lado, começaram a cantar os parabéns a uma tal de Felícia. A parvoíce não se fez rogada e eu não resisti ao apelo. Começou então a formar-se uma ideia que ardeu na minha mente como uma chama inextinguível. Bebi o conhaque de um trago, levantei-me, peguei na guitarra acústica e improvisei a letra de uma música, certamente, por vós conhecida. E foi assim, mais cona menos cona:

Grossa, grossa
Assim papo-te a rata
Ai se eu te espeto
Ai ai se eu te espeto

Felícia, Felícia
Assim papo-te a rata
Ai se eu te espeto
Ai ai se eu te espeto

Sábado pela calada
A galera começou a cantar
Eram os anos da menina mais linda
Tomei coragem e comecei a improvisar

Grossa, grossa
Assim papo-te a rata
Ai se eu te espeto
Ai ai se eu te espeto

Felícia, Felícia
Assim papo-te a rata
Ai se eu te espeto
Ai ai se eu te espeto

Para quem ficou curioso a pensar na expressão “mais cona menos cona”, posso dizer que a seguir a esta música, e por incrível que pareça, foi mais cona.

Passar da teta torta

23.02.12
Não percebo muito bem a mania de dividir as pessoas entre as que gostam de gatos e as que gostam de cães. Na verdade não aprecio muito nem cães nem gatos. Mas aprecio mulheres felinas em posições caninas. E foi com esta disposição que acordei no fim-de-semana passado. Saí decidido à rua pronto a encontrar uma mulher que preenchesse estes requisitos. Passeei pelo Chiado e desci ao Cais do Sodré atento às unhas das moças que passavam. As unhas mais felinas, sem serem de gel, seriam as escolhidas para me arranharem as costas. É um critério um pouco largo, bem sei. Mas o Pacheco também é e elas não se queixam, por isso achei um bom critério de engate. Continuando, encontrei uma vadia com umas unhas de pantera mas tinha a teta torta. Como defini como critério as unhas não podia armar-me em esquisito. Além disso já passei da cepa torta por isso não me importei de passar com o nabo pela teta torta. Mal sabia eu que no final da noite o Pacheco iria passar por uma greta torta. É que a minha consciência é tramada e tenho de me manter fiel aos critérios que escolho antes de sair de casa para não ter de lhe prestar contas. Até porque sou mais versado em prestar conas. Por isso avancei para a gaja felina numa discoteca do Cais do Sodré, das que estão abertas a noite toda. Tal como estiveram as pernas dela.

Bocavid Mourão-Ferreira

20.02.12
Ontem mascarei-me de espadachim e mascarei o Pacheco de espada. Dada a mestria a manobrar o Pacheco maquilhado de espada, acho profundamente injusto que o David Mourão-Ferreira tenha sido condecorado com o grau de Grande Oficial da Ordem de Santiago da Espada. O Pacheco é que é o Grande Oficial deste Cavalheiro que vos escreve. Por isso, hoje acordei a pensar que se o Bocage e o David Mourão-Ferreira fossem um só, podiam ter criado assombros poéticos que justificassem a não entrega desta condecoração aqui ao Pacheco. E se o Bocage e o David Mourão-Ferreira fossem um só teriam certamente criado coisinhas poéticas lindas assim:

Queca Apressada

Era uma queca apressada
depois de um dia tão lento.
Era uma pachacha encarnada
aberta nesse momento.
Era uma boca fechada
sob a mordaça de um lenço.
Era afinal quase nada,
mas o nabo era imenso!

Imensa, a meita perdida
no meio do chavascal;
imensa, a picha da vida
no seu movimento imperial;
imensa, na despedida,
a estucada final.

Era uma chona emproada
pronta a receber este portento.
Era a minha picha enfiada
pronta a dar um aviamento.
Era uma chona assaltada,
por um bacamarte sedento
Era afinal quase nada,
mas o nabo era imenso!

Imensa, a boca decidida
mais parecia uma catedral;
imensa, a voz diluída
com a pressão nabal
imensa, foi toda mordida,
numa brochada fatal!

A foda treina-se à mesa

16.02.12
Esta é a dedicada a um Puto Porreiro. Estive no outro dia num jantar em que à mesa estava também um adolescente. Conversa puxa conversa e percebo que o puto é fã do Fode Fode Patife. Isto tudo porque se falava de frigideiras e comentei com o puto: frigideira… essa doença que ataca as mulheres frígidas. O rapazola riu-se e começou a falar das aventuras e desventuras do Patife. Acabei por olhá-lo como um pupilo e tomei por missão instruí-lo, como bom samaritano educador que sou. Notei de pronto que o Puto Porreiro comia como se não houvesse amanhã, enfardando a comida com sofreguidão. Sempre achei que existe um paralelismo entre a forma como se come à mesa e a forma como se come uma pachacha. Por isso é que sou bom garfo, boa boca e apreciador de uma longa refeição com conversa porca pelo meio. A foda treina-se à mesa, Puto Porreiro. A comeres dessa maneira vais transformar-te numa debulhadora garganeira de chonas. Mas houve um momento da refeição em que a garfada era sobejamente atestada e não resisti a desafiá-lo: Se conseguires meter isso tudo na boca prometo que aplaudo. Agora que penso nisso, o mesmo disse eu a uma gaja que se preparava para me mamar no palhaço.

Puto Porreiro, se me estás a ler, esta é para ti. Mas não reveles a ninguém a minha identidade ou serás sodomizado por um matulão africano.

Acender o bico

13.02.12
Está um frio de rachar e ainda melhor para as rachar. É por isso que me é impossível resistir a alguns apelos. Tal como todos os domingos, é sagrado que me ponha numa das esplanadas do Chiado a beber o meu conhaque (sim larguei o whisky há uns meses). Duas mesas à minha frente, uma mocita oferecida atreveu-se a arregaçar as mangas da camisola, imagine-se. É mais que certo que arregaçar as mangas em pleno Chiado é uma incitação óbvia para eu arregaçar o mangalho. Ainda se fosse Verão, poderia haver a dúvida se seria do calor, mas em pleno Inverno está bom de ver que gostas pouco, gostas. Sendo domingo, achei por bem não me sentar na mesa dela e desatar a dizer ordinarices embrulhadas em humor com um laçarote de charme. Por isso sentei-me na mesa dela e comecei a falar de cozinha. Isto porque ela estava a preparar-se para almoçar e à primeira garfada fez um esgar de desprazer gastronómico. Por isso avancei, afirmando que os cozinheiros amadores querem sempre fazer tudo depressa e depois não fica saboroso. Na cozinha, (tal como no cuzinho), é preciso ter paciência. É preciso levar o seu tempo para apurar. Se for à pressa tende a esturricar. (Tanto na cozinha como no cuzinho, sim. Quando era principiante esturriquei alguns assim). Começámos então a falar de cozinha e de cozinhados como quem, na verdade, falava de quecas. Senti-me bem por manter o nível, ainda que dissimulado, em dia sagrado. Gosto muito de fazer analogias com o acto de cozinhar. Até porque é sempre preciso acender o bico. Andámos neste jogo linguístico do toca e foge durante algum tempo. Mas estava bom de ver que a tarde iria acabar no jogo do toca e fode.

Ou vai ou racha

09.02.12
Tenho um nabo magnético e se há coisa de que não me posso queixar é de ter sempre chonas a caírem que nem tordos na ponta do meu pincel. É como se o Pacheco fosse um íman e as chonas fossem frágeis metais em claras dificuldades. O trânsito sexual do meu nabo está sempre em hora de ponta e isso habitua mal um gajo. É por isso com relativa dose de espanto quando não saco uma pachacha em menos de dez minutos. Escusam de alardear para aí ah e o camandro mais o exagero, deves pensar que agradas a gregas e a troianas. É verdade que não. Mas sempre preferi agradar a gretas e a pares de mamas. E na semana passada conheci uma fadista que teve a audácia de se armar em difícil, a sonsa. De nada me valeu meter-me com ela dizendo que se ela era fadista eu era melhor fodista, que nem um sorriso de cortesia lhe consegui arrancar. Mas não virei o nabo à luta. Já perdi muitas batalhas mas nunca perco uma boa guelra. Por isso não lhe dei tréguas. Ainda pensei em soltar as armas de sedução massiva, que é como quem diz, soltar o Pacheco, que ela ficaria boquiaberta de espanto. O que é logo meio caminho mamado. Mas estávamos num bar com algumas pessoas e ela até ia subir ao pequeno palco e cantar a seguir, por isso portei-me convenientemente e só meti a cabeça do Pacheco de fora. Para grandes desafios, grandes cabeças. Quando o estava a meter de fora recordo-me de ter pensado: Bem… Ou vai ou racha. Foi racha. Bem no meio da sua racha.

Acrescenta-me um ponto...

06.02.12
Não sou de responder afirmativamente a estes apelos, por não se enquadrarem com a lógica do Fode Fode Patife. Já vários recusei por essa mesma razão. Isto é para crónicas de pinada e máinada. Mas foi a menina Just Me que me desafiou para o “Acrescenta-me um ponto…”, dizendo que me acrescentava era a ponta, por isso aqui o meu Pacheco não me deixou enjeitar o desafio. Além disso tenho uma imagem sólida no mercado da fodenguice e ainda corria o risco de se andar para aí a dizer que eu tinha dado uma nega a uma mulher. Acho criminoso dizer-se não a uma mulher, por isso aceitei o repto. Também aceito rectos.

O pior é que esta coisa tem regras, quando o Patife é desregrado por natureza. Posto isto (entenda-se por isto o Pacheco) entrego as rédeas na mão da elevada Stargazer. Cá vai a coisa enquanto esfrego o coiso. A ver se não estrago isto com parvoíce pois o tema é erotismo e não a porcalhice ordinareca que tanto aprecio.

A ideia partiu do Gonçalo Cardoso e cada blogger deve escrever um parágrafo para a história inicial se ir completando. Pretende-se a "renovação e intensificação do espírito de unidade e imaginação da blogosfera".

As regras da rubrica "Acrescenta-me um ponto!":
1 - O texto, constituído por vinte parágrafos, terá início no blogue "O Sabor da Palavra" (http://osabordapalavra.blogspot.com), segundo o seu autor Gonçalo Cardoso.
2 - Cada bloguista terá direito a um parágrafo do texto com o máximo de cinco linhas.
3 - Após a realização do parágrafo respectivo, cada bloguista terá que seleccionar outro bloguista que cumpra a continuidade do texto, segundo as regras mencionadas.
4 - Cada bloguista terá o limite máximo de três dias para realização do parágrafo, estando sujeito a desclassificação da rubrica e seleccção de novo bloguista por parte do seu autor.
5 - Cada bloguista assinará o seu nome e respectivo blogue na lista dos participantes.
6 - O último participante ou autor do vigésimo parágrafo, finalizará o texto e partilhará com o autor do blogue "O Sabor da Palavra" para a sua divulgação no blogue inicial.
7 - Sejam criativos.

Gonçalo Cardoso
"20 horas. Jantar no Hotel Ritz. Jorge, um delegado de propaganda médica, observa o charme de Leonor, uma jovem e ambiciosa advogada, de olhar penetrante, lábios carnudos e um vestido de cetim justo, com um decote revelador da sua pele delicada e fina. Do outro lado da mesa, Leonor pede a Jorge que lhe sirva um cálice de vinho tinto, enquanto repara na sua barba cuidada, nos olhos verdes e na camisa justa e semi-aberta..."

Scarlet Perry
"À medida que o vinho quente e escarlate cai no seu copo largo e obscuro, Leonor recorda o primeiro encontro sexual de ambos: os cheiros, os fluídos, os sons e sensações...e sente-se de repente algo desejosa de Jorge. Deu um pequeno golo e lambeu uma gota malandra que cismou em ficar nos seus lábios carnudos e desenhados com uma cor forte.
- Estou louca por te sentir! - Sussurrou ela - Não sei quanto tempo mais aguentarei!"

Puzz
Jorge coloca a mão direita sobre a mesa convidando outra mão a aconchegar-se dentro da sua. Leonor responde com um gesto delicado tocando-lhe suavemente e encaixando a sua mão no conforto da dele.
-Desejo-te a cada minuto. - Diz Jorge com uma voz quente e aconchegante, pensando que quando está com ela todo o mundo e os seus problemas desaparecem, e as suas tumultuosas vidas parecem fazer algum sentido. - Quando te vou ter só para mim? - questiona-a em jeito de desabafo."

S*
Ela sorri, com aquele jeito malandro de quem quer mais mas teima em não o admitir. Sem se aperceber, deixou-se enrolar num mar de emoções com este homem de olhos verdes. Não quer só mais um encontro. Não quer só mais uma noite. Como dizer-lho? Mordisca o lábio num tique nervoso. Ajeita o cabelo, ergue os olhos e enfrenta-o.
- “Desta vez o jogo vai ser jogado segundo as minhas regras. Aceitas?”

Malena
“Aceito!”- responde-lhe, enquanto a sua mão aperta mais a dela.
Jantam quase em silêncio, os joelhos de ambos roçando-se... Os olhos de Jorge mal seguem os movimentos do garfo, presos a ela, expectantes, observando-lhe o peito ofegante, os lábios trémulos que tantas vezes afloraram cada recanto do seu corpo … Mal acabam, surpreende-se pela forma súbita como ela o arrasta pela mão até ao carro. “Deixa que te guie ao meu mundo!”- diz-lhe ela.

Orquídea Selvagem
E ele deixou-se conduzir por aquela mulher que lhe inebriava completamente os sentidos. Entraram no Alfa Romeo Spider descapotável de Leonor e dirigiram-se a uma velocidade vertiginosa até a um palacete luxuoso na linha de Cascais, onde decorria uma festa privada só para adultos. Antes de saírem do carro, ela debruça-se sobre a bagageira e de lá retira uma venda para os olhos de cetim preto e duas máscaras com pequenas plumas e brilhantes. Jorge disfarça o seu embaraço... dá-lhe a mão e entram juntos na festa.

Me
Abrem-se as portas do palacete, estilo árabe, colocam as máscaras e entram… Jorge não consegue disfarçar a admiração perante a grandiosidade daquele espaço soberbamente decorado, incitando à luxúria. Entram num salão amplo, onde uma sensual morena, apenas em lingerie toca piano, acompanhada de um par dançante… As pessoas estão elegantemente vestidas, e o ambiente é altamente excitante, quente, erótico… onde o sexo deixa de ser “pecado”, onde a palavra proibido é eliminada!... Ao fundo do salão ergue-se uma majestosa escadaria que conduz aos quartos temáticos…
- Subimos?... pergunta Leonor num tom quente e convidativo.

Elsolittario
Jorge engole em seco,,, uma das suas fantasias está prestes a se tornar realidade,,,todo aquele ambiente transpira sensualidade, sexualidade, vontade, tesão,,, decidido dá-lhe a mão,,, Leonor encaminha-o para o andar de cima,,, lentamente sobem os degraus,,, um a um,,, à medida que se aproximam do topo os murmúrios provenientes dos quartos tomam forma de gemidos, sussurros de prazer,,, Já no andar de cima Jorge depara-se com um longo corredor ladeado de tochas,,, Leonor, aproxima-se da primeira porta,,, abre-a,,,

Just Me
O espetáculo que se lhe oferece é um festim para os seus sentidos... Mas, é nesse momento que Leonor o trava e lhe diz... "-Tens muitos quartos aqui... só podes escolher um... e vais ter de o escolher sem saber o que está nos outros... Queres ficar por aqui?" Jorge fica especado por momentos a admirar o espetáculo que se desenrola à sua frente... Uma mulher despindo-se, provocando... Olha para Leonor e apenas com o seu olhar recusa este quarto... Aproximam-se da segunda porta, abrem-na... Dois pares de olhos fixam-nos como que a perguntar... "-Juntam-se a nós?"

Patife
O magnetismo que incendiava o olhar não deixou espaço para dúvidas ou recusas. Fecharam a porta atrás de si sem se aperceberem que estavam a abrir uma outra porta nas suas vidas. Lá dentro, a dança dos corpos desvendava uma intensa alquimia. Encostada à pele, a lascívia mistura-se, entranha-se e enlaça. Na ânsia que os corpos a absorvessem. Jorge trepidava. Por dentro. Os seus dedos percorriam os contornos da pele húmida sem se atreverem a penetrar. Lábios como chamas, olhares como fagulhas do desejo. Até que Leonor se aventurou a percorrer as escalas do desejo e os corpos inflamaram-se, provocando o degelo dos corpos quentes.


Lista de participantes:
1- Gonçalo Cardoso (O Sabor Da Palavra)
2- Scarlett Perry (Scarlett Perry)
3- Puzz (Mais uma peça no puzzle)
4- S* (As minhas pequenas coisas)
5- Malena (Da Malena)
6- Orquídea (Orquídea Selvagem)
7- Me ( ... play with me... )
8- ElSolittario (ElSolitario)
9- Just Me (the little secrets of mine)
10 - Patife (Fode Fode Patife)
11 - Stargazer (Postcards from Heaven)

Asneira da grossa

02.02.12
Ontem estava à espera de falar com o meu editor quando a sua assistente trocou os pés pelas mãos com um telefonema e levou um belo raspanete. Entusiasmei-me com uma prontidão inigualável com a possibilidade de a consolar. Tenho esta fraqueza. Quando vejo uma mulher emocionalmente frágil vou logo a correr para a animar e dar-lhe 30 centímetros de prazer. Levo isso como uma missão. Sou um benemérito humanitário, pensam vocês. E pensam bem. Assim que me achego dela com olhar complacente, ela solta um Agora é que fiz asneira da grossa. “Oh boneca, eu dou-te a asneira da grossa”, apeteceu-me dizer-lhe. Mas dado o delicado estado emocional da moça disse-o na mesma, mas com um tom suave. Ela sorriu sem ponta de desdém. Conhecia a minha fama e sabe que não digo coisa com coisa. Mas digo cona com cona, por isso compensa. Começámos a falar e a conversa dela dava pano para mangas, tal como a sua boquinha daria pano para o meu mangalho. Mas o raio do editor chamou-a e mandou-a aos arquivos. O que foi uma pena. Mais cinco minutos e estava no papo. De cona.