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Fode Fode Patife

Fode Fode Patife

Dar à posta

31.10.12

(Sim, eu sei que é quarta-feira mas amanhã é feriado e andam muitas turistas por aí para eu catrapiscar.)

Háqualquer coisa de doentio na forma sôfrega como um certo tipo de mulher deseja vero homem que quer conquistar na mó de baixo. Não domina a suprema arte do engatee então pergunta a todo instante se ele está bem. E não aceita um sim comoresposta: A sério? Não pareces bem.Passa-se alguma coisa. Vejo que algo não está bem contigo. Precisas dedesabafar? Estou aqui para ti. Se precisares podes contar comigo. E todaessa ladainha para tratar dele, fazendo-se passar por querida e útil. É tãoobsessivo que eu, enquanto cavalheiro, lhes faço muitas vezes a vontade.Finjo-me deprimido e forjo ser uma mente atormentada pela agruras da vida, sópara as ver satisfeitas a pensarem que estão a tratar de mim. What´s the catch?Perguntam vocês. E perguntam bem: também é muito eficaz para as levar para a camadirectamente. É um pouco como jogar monopólio e nunca ter de sair da chacha departida. Não estás bem para conversar,pois não? Perguntam invariavelmente. Eu abano a cabeça intermitentemente,em sinal de acordo. E então elas falam e falam e falam, normalmente só a dizerclichés emocionais sem sentido a ver se aplacam a minha  dor forjada. Falam malmas costumam pinar bem. E este tipo de mulheres está sempre a dar à costa.Melhor: a dar aqui à posta. Mas pronto. A deste fim-de-semana tinha um palminhode cara e eu também tenho um palminho e meio de cara lho. Por isso estavamortinho para metê-la a sugar-me o besugo. Há qualquer coisa de magnético entrea boca de uma mulher que diz disparates e o meu pincel. É quase como que porjustiça divina que o faço. Começo a ouvir vozes celestiais que me impelem aencher-lhes aquelas boquinhas de onde só sai asneira. Abocanha-me mazé a trombeta! É o que me apetece dizer sempre. Aomenos sempre vias o que é ter coisas de qualidade a sair pela boca. Mas depoislembro-me que estou a brincar às angústias e acabo por dar a entender quepreciso de silêncio enquanto solto uns suspiros bem vincados. E elas, como nãoquerem ir embora mas querem respeitar o silêncio solicitado, sentem que têm defazer alguma coisa para ajudar e catrapumba. Como sempre digo, é tiro e queca.

Peeping Tom XI

29.10.12

Os meses deverão foram um regabofe para os internautas em busca de chona, para asinternautas com sede de pincel e para as alminhas que usam os motores de buscapara encontrar respostas para as suas dúvidas sexuais. 90% destes vêm dar,invariavelmente, ao Fode Fode Patife. Aqui ficam as pérolas pesquisadeiras maisbizarras dos meses de verão que vieram dar com as sábias e nobres palavras dovosso amigo Patife:

Seeu soubesse que levar na cona era tão bomTermina lá o raciocínio. A sério. Estoucurioso. Já andavas a apanhar na senisga há mais tempo? Passavas todo o santosegundo a ser arrefinfada na patareca? Já te tinhas tornado numa devassafodilhona antes?

Porquesó penso em foder de manhã à noite?Palpita-me que seja porque és um taradãode primeira água.

Mulherescom qualidade de A a Z PatifeJá expliquei uma vez mas volto a explicar: Há é mulheres com qualidades de A &Z. Ou seja, são perfeitas para o que se quer: Aviar & Zarpar

Ospatifes fazem no por trásE pela frente. E pela calada. E de lado. E emandamento. E a fazer o pino. Mas isso já é matéria avançada.

Conagrande como um aviãoAté te faz a picha levantar voo.

Conapicha foda Simples. Directo. Conciso. Espero que não sejas assim a pinar. Bem,ou isso ou tens síndrome de tourette nos dedos.

DesapertarsoutiensConsigo fazê-lo com a mente. E também já ensinei o Pacheco adesapertar soutiens sozinho. É sempre um bom desbloqueador de conversa.

Expressãopopular que é PachecoÉ popular, sim, mas não é bem uma expressão. Diria maisque o seu tamanho mete é impressão.

Fode-me!Os homens gostam de ouvir? Se fores toda boa, sem dúvida que sim.

Fodercom gosto não cansa Então é porque estás a fazer tudo mal.

Navona conaAi queres levar com o navo na cona? E com a vanana na bulba? E quetal com o vacamarte na pachacha, ó cuaralho?

Há moura na posta

25.10.12

Estasemana conheci uma moura. Era algarvia de gema e tinha sangue mourisco, o queme fez de pronto recordar as lendas das mouras encantadas. Estava eu sossegadoa passear por Alfama quando a vi, tal e qual como reza a lenda das mourasencantadas, que as descreve como jovens donzelas de grande beleza,perigosamente sedutoras, que aparecem frequentemente cantando e penteando osseus longos cabelos, louros como o ouro ou negros como a noite, e prometemtesouros a quem as libertar do encanto. Assim que a ouvi cantarolar à janelarústica enquanto penteava os cabelos soube que tinha de descobrir onde elaguardava o tesouro, o que, numa lenda contemporânea, seria certamente napachacha. Convidei-a para passear e ela acedeu. Íamos de eléctrico até aoChiado quando outra sardanisca me liga a perguntar o que eu estava a fazer,certamente porque queria levar nas bimbas. Como a despachei a bom despachar,começou logo a urdir impropérios e terminou com um: para estares a despachar-meassim é porque há moura na costa. Apeteceu-me dizer-lhe que não, mas que embreve haveria uma moura na minha posta. Mas achei profundamente indelicado, porisso disse-o na mesma. Finalmente lá chego a casa e, oh céus, que a moça erauma cavaleira mourisca de alto gabarito, habituada a cavalgar sem sela nemfreio. Montou-me como se não houvesse amanhã, e confesso que durante acavalgada cheguei mesmo a desejar que não houvesse amanhã, para que aquelecavalganço pélvico nunca mais terminasse. Mas no final apercebi-me que aquelalonga e enérgica pinada me tinha deixado uma cova mesmo no meio do colchão. Oque foi uma chatice pois, dada a maratona com a moura, acabámos por adormecer ea meio da noite os corpos resvalaram das bordas do colchão para o meio, dandouma ilusão de queridice a todos os títulos de vomitar. Agora a minha camaparece uma pachacha gigante, com duas bordas de lado e uma grande cova no meio.É a minha versão da cova da moura.

O salvador da pátria vaginal

22.10.12

Ouvi-aqueixar-se às amigas que andava com dificuldade em ter orgasmos e que osúltimos homens com quem tinha estado nem perto estiveram de lhe proporcionaressa bênção da natureza. Não é preciso muito mais para activar a minha atenção,conquistar a minha simpatia e apelar à minha compreensão. Sei que tenho um dom.É o Dom Pacheco. E tento tocar com o meu dom no maior número de pachachas queconseguir. Sou uma espécie de super-herói do grelo. Sempre que uma pachachinhaestá em apuros orgásticos, ou em perigo de ganhar teias de aranha, lá apareçoeu em seu auxílio para pôr cobro à situação. É uma tarefa exaustiva, masigualmente nobre, que contribui amplamente para o bem-estar da sociedade. Continuando,ela lá continuava a lamentar-se, confessando o seu desejo em voltar a ter umorgasmo, e aqui passo a citar, daquelescapazes de me meter a cabeça a andar à roda. Ora como a minha cabeça andasempre à foda, achei que tínhamos ali qualquer coisa com pernas para andar. A pinar.Como ela estava com as amigas, quando saí deixei-lhe um bilhete, à moda antiga,com o meu número de telefone. Nem meia hora depois já me estava a ligar.Contei-lhe que, inadvertidamente, tinha ouvido a conversa dela com as amigas eapresentei-me como o salvador da pátria vaginal. Às suas dúvidas iniciaisrespondi que tenho à minha disposição um leque alargado de truques sexuais capazesde proporcionar um autêntico buffet de orgasmos. E enquanto gerente responsáveldesse buffet, tratei logo de fazer a advertência: Cuidado para não se queimar. Que eu estou com a picha em brasa.

Ir abaixo

18.10.12
Deixo o carro ir abaixo muitas vezes. Deve ser a ironia da natureza a manifestar-se de forma compensatória pelo facto de não deixar o mangalho ir abaixo vez nenhuma. O karma tem destas coisas. Isto a propósito de um passeio que fiz durante as férias por Atenas num carro alugado. Acabei por dar essa volta com um tipo que tinha conhecido no cruzeiro e que me pareceu um bom wingman para Atenas, uma vez que falava grego e era nitidamente menos atraente que eu. Quando estava a tentar estacionar deixei o carro ir abaixo e o tipo teve uma reacção de desmarcação ostensiva do momento, como se deixar o carro ir abaixo fosse algo de verdadeiramente vergonhoso para a virilidade de um gajo. É que estavam umas gregas lindíssimas mesmo no passeio ao lado a olhar e ele não quis ficar conotado com a minha aselhice ao volante. Começou a abanar a cabeça de forma intensa e a revirar os olhos exageradamente para tentar, de alguma forma, não ficar naquela fotografia. Como se fosse possível que passadas umas horas ele fosse encontrar as gregas e elas o abordassem dizendo: tu és o tipo que estava com aquele gajo que deixa o carro ir abaixo, não és? Vi pela tua reacção que nunca deixas o carro ir a baixo. Não quererás porventura comer-me a pachacha? Mas o mundo é fértil em surpresas e por vezes proporciona-nos aquilo a que chamo “as rimas da picha”. É que acabámos mesmo por encontrar as raparigas na noite grega. Ele armou-se em pavão. Já eu, armei-me em parvão. Enquanto ele se gabava de peito cheio de ser o maior condutor da galáxia eu mantive a coerência e garanti às gregas que também as deixava ir abaixo. Aliás, deixei-as vir abaixo muitas vezes.

Cabeça de alho chocho

15.10.12

Estefim-de-semana estava sentado num miradouro junto a uma igreja quando meapareceu uma fotógrafa. Andava ali toda entusiasmada a fotografar a cópula daigreja e eu não resisti a dizer-lhe que se o entusiasmo fosse por uma cúpula naigreja eu até percebia. Olhou-me com desdém mas terá ficado curiosa.Entabulámos uma conversa ligeira em que eu disse muitas mais parvoíces dogénero. Ela ficou convicta de que eu era um gajo sem qualquer tipo de interesseintelectual e completamente vazio de espírito. O que não andará muito longe da realidade.Perguntou-me, já que eu era tãochico-espertinho, se recomendava algo de mais interessante naquela zonapara fotografar. Está bom de ver que me apressei a sugerir o meu nabo. É umapeça arquitectonico-nabal única e de grande valor quantitativo e qualitativo. Trateifoi logo de a avisar que precisaria de uma grande angular para fotografar esteportento fálico. Não deve ter gostado muito da sugestão pois ficou de trombas. Opior é que eu também fiquei de tromba feita. Meio irritada ainda chegou afirmarque me achava um cabeça de vento e que o exagero da minha retórica era tal queaté uma hipérbole se sentiria ofendida com o abuso. Apeteceu-me responder-lheque não é uma questão de eu ser falso ou mentiroso, que nunca deixo é que averdade estrague uma boa história. Mas preferi voltar a sugerir-lhe o Pachecocomo Património Mundial da Fotografia. Ela não o quis fotografar, estou convictoque por não ter a lente necessária. Mas o que é certo é que veio comigo para minha casa. Há justiças poéticas muito bonitas: Sei que elaficou a pensar que eu era uma cabeça de alho chocho. Mas também ficou a saberque se há coisa que eu não tenho é uma cabeça de caralho chocho.

À falta de bico

11.10.12

No outrodia abri a gaveta da minha secretária antiga de madeira e encontrei uma canetasem bico. Precisava desesperadamente de uma caneta e aquela era a única canetaem casa. E estava sem bico. Naquele momento identifiquei-me de imediato com acaneta. Ainda olhei para baixo da secretária numa vã esperança mas nemvestígios de bico. Escusado será dizer que a ideia se plantou  na minha mente com tal intensidade que saí àrua pronto para arranjar um bico e emendar a situação. Claro que quando dei pormim estava a tentar arranjar um bico, não para a caneta, mas para mim.Distraio-me muito facilmente. Sentei-me então numa esplanada do Chiado aavaliar potenciais sugadoras de sardões até que uma moça ficou instantaneamentecaidinha por mim. E não estou para aqui a brincar às metáforas e com os seusefeitos de transposição. Eu tinha as pernas estendidas na esplanada, elatropeçou em mim e ficou de joelhos prostrada a meus pés. Apressei-me a ajudá-laa levantar, pedindo desculpas pelo sucedido e aludindo ao tamanho exagerado dosmeus pés, claramente a ver se ela estabelecia uma ligação à teoria que indicaque o tamanho dos pés de um homem é proporcional ao tamanho do seu bacamarte.Quando a estava a levantar cheguei mesmo a dizer-lhe:  Sempre posso contar aos meus amigos que uma mulher sensual ficou caidinha por mim esta tarde. Elasorriu de forma tímida enquanto olhava para os joelhos esfolados. Confesso quetambém eu olhei, com elevada dose de preocupação, note-se, para os seus joelhosesfolados. Mas foi a pensar que isso iria dificultar o acto de ela me mamar noPacheco. É que sou um homem com princípios e custava-me muito imaginá-la dejoelhos no soalho debaixo da minha secretária a fazer-me o bico desejado, comos joelhos naquele estado. Por isso, quando a levei para minha casa para lhefazer um curativo, tratei de lhe meter, estrategicamente, uma almofadinha paraos joelhos no chão. A caneta, essa, continua sem bico e presumo que a morrer deinveja de mim. Um dia arranjo-lhe um bico tão bom como o que nesse dia recebi.

Trabalhar por cona própria

08.10.12

Há jáalgum tempo que não ia a uma festa organizada pelo meu amigo Xerife. Se hácoisa que o gajo sabe é organizar festas, que é como quem diz, encher o antrocom esgrouviadas da senisga que, todas misturadas, prometem originar umcocktail de javardice a todos os títulos de louvar. Engalanei-me e lá fui adestilar tesão para a festa repleta de pachacha dondoca. Contudo, ou fiqueidemasiado exigente, ou o Xerife ficou com os bifes do lombo só para ele epartilhou apenas as peças de qualidade inferior. Aquilo estava apinhado demulheres desenxabidas. Assim que entrei senti umas largas dezenas de pares deolhos a comerem-me. Não as condeno. Estavam todas a trabalhar por cona própria.Mas eu não me queria apropriar de nenhuma daquelas pachachas. Encosto-me navaranda a beber à bruta quando, nas minhas costas, ouço uma dondoca dizer queestava com cieiro. E foi aqui que se fez luz. Enchi-me de alento, pois sempre acreditei que o cieiro é a doença do cio e tinhaagora uma oportunidade de ouro para testar a minha teoria. Virei-me e é aí quea vejo toda altiva e de sublime beleza. Estava pronto para começar a arte doengate mas nem precisei de usar a minha lábia. Apenas usei a lábia dela.Aliás, levei-a mais depressa para o quarto de hóspedes do que o tempo que demora a soletrar a palavra lábia. Confirmou-se assim o cieiro como a doença do cio. Aquilo foi uma genuína paradade orgasmos. Deitei-me satisfeito pela confirmação da teoria e a congratular-me por terencontrado uma mulher assim no meio de toda a feiura presente. Não só encontreiuma autêntica agulha num palheiro como ainda consegui enfiar-lhe o Pacheco noburaco.

Bico d´obra

04.10.12

A semanapassada acordei com o desejo incessante de me mamarem no palhaço. São este tipode emoções que me garantem que não me tornei insensível, por isso sinto quetenho de seguir a sua natureza. É como se estivesse a jogar a um monopólio deemoções viciado que nunca me deixa voltar à chacha de partida mas que mecondena amiúde à Estação dos Bicos. Por isso, já mais à noitinha, lá fui eu auma danceteria a ver se arranjava um bico d´obra. Mas ca ganda regabofe depachacha que ia para ali. Numa noite normal teria ficado a pulular de excitaçãomas eu tinha uma missão. Naquela noite eu estava decidido a encontrar o SantoGraal das bocas de veludo. A Terra Prometida dos destinos fálicos. O Taj Mahal daarquitectura do abocanhamento. O problema é que enquanto ia fazendo prospecçãode mercado bebi uns copos a mais, o que é capaz de ter turvado o meudiscernimento. Isto porque depois de a ter levado para casa recordo-me de lheestar a dizer: Isso não é só meter a boca no trombone. Também é preciso sabersacar uma notas. Depressa desisti de fazer um enchido do seu esófago e tenteisalvar a noite. Virei-a de quatro e toma lá Pacheco. A julgar pela lassidãodaquelas bordas certamente que lhe carimbei o cartão de fodilhona frequente.

Diário de Bordas do Patife III

01.10.12

 

Nesta rubrica, um dia do diário de bordas do Patife é aqui transcrito todos os meses sem censuras.
 
2 de Agosto
 
Acabei de conhecer uma belga. Sendo eu fã das bolachas, pergunto-me qual será a suareacção quando sugerir que a quero untar de chocolate antes de a comer.
 
Começa aser socialmente complicado não conseguir ficar calado sempre que uma mulhertosse insistentemente perto de mim. “Anda cá que eu já te digo o que é bom paraa tosse” nunca é levado a sério. É que eu tenho mesmo uma cura milagrosa para atosse e acham sempre que eu estou a ser ordinário. Por acaso a cura é mesmo mamarem-me o Pacheco, mas não o digo por ordinarice. É por pura bondade.
 
Acabei decomer a belga. A páginas tantas dei-lhe uma mordidela, mas ela pareceu ser compreensiva.
 
Foda-se.Tudo bem que lhe dei uma trancada à boa maneira Patifeira mas isto é demais: Estou com uma nódoa negra no nabo. É que a moça tinha umas guelras vaginais profundamente apertadas. Bem… É uma ferida de guelra.
 
Olho parao soalho e reparo no estado lastimável do preservativo. Recordo-me de um apontamento de humor de uma série qualquer, daquelas que vejo a meio de uma insónia: “Com ele a queca é tão intensa que o preservativo mais parece uma película aderente a tentar proteger uma travessa de comida no epicentro de um tornado”.