Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Fode Fode Patife

Fode Fode Patife

Lufoda de ar fresco

29.05.13

Ouvia-a achorar, numa mesa mais recatada do café, lamentando o fim de uma relação. Comela, uma amiga ia emprestando palavras de moral e incentivo. Entre os soluçosde uma e os conselhos de outra, percebo a amiga dizer: Não chores, queesborrata. Não é preciso muito mais para me criar a vontade de lhe esbodegar arata. Por isso fui oferecer os meus préstimos. Apresentei-me, referindo que aspalavras de nada servem e que as ações é que são as verdadeiras forças motrizesda mudança. Que podia estar a rebolar no lodo enfeitada com um coro decarpideiras em volta e que nada disso iria resolver os seus problemas. Que apalavra é sobrevalorizada e que para passar a ação só precisava de duas coisas:de força de vontade e de um nabo como o meu. Ainda consegui aperceber-me de umajanelinha de vontade no olhar da chorosa moçoila, que a empata fodas da amigatratou logo de refrear: Esse seu pensamento tem uma grande lacuna. "Tambémessa tua amiga deve ter uma grande lacona e eu não te interrompi", pensei.Depois aventou qualquer coisa de eu me estar a aproveitar de uma mulher numestado frágil. Confesso que não estava. Sinceramente vos digo que uma mulhernaquele estado jamais deveria recolher-se à sua privacidade e chorar em isolamento.Deveria era sair à rua e apanhar uma lufoda de ar fresco.

Bate-papo: O Retorno

24.05.13

Eutentei. Não podem dizer que não tentei. Mas as palavras fazem-me formigueironos dedos e nas margens ordinárias do cérebro. O tempo, esse, é «um crimepremeditado». Por isso será apenas de quando em vez e sem a fantásticainteracção masturbatória que decorria nos comentários. O tempo queima tudo em nossa volta. Mas não se iludam. Aspalavras continuam gastas. Completamente gastas. Mais não digo, pois vocêssabem bem o que a casa gasta. Tal como eu sei o que a chacha gasta: o meupincel. Sem mais demoras, e antes que fique com um esquentamento na gaita detanto esfregar o besugo em vez de vos escrever porcalhices, cá vai disto, aanunciar o retorno:


Bate-papo

Isto écapaz de vos chocar, mas vou dizê-lo na mesma: aprecio mulheres tagarelas. Asério que sim. Relaxam-me. Gosto muito de as ver conversar. Umas com as outras,entenda-se. Isto a propósito de duas gajas bi-curiosas que engatei ontem ànoite. Não sei se alguma vez vos disse que danço como o Fred Astaire, coisa queaparentemente deixa as mulheres à beira de um ataque de líbido. Engatei duas simultaneamentecom os meus passos de dança, mas antes de sairmos do clube nocturno desataramas duas à conversa. Eu deixei-as falar, até porque assim conversam uma com aoutra e sossegam-me os cornos. Fazem os preliminares da palratória e quandoacharem que já chega de conversa vêm comigo para casa. E, acreditem, muitotagarelaram aquelas duas. Mas depois de as ter levado para casa e de as despir éque começaram no verdadeiro bate-papo.