A Aristorrata
21.11.11
Se há coisa que aprecio é uma boa festa. As que mais me divertem são as de alta sociedade. As aristocratas, educadas e pomposas, estão habituadas a homens enfadonhos e peneirentos, mais entretidos com o insuflar do seu próprio ego e dos seus negócios. É por isso um terreno pronto a ser explorado pelo Patife. Assim como as suas aristorratas. Antigamente era de uma facilidade tremenda. Mas é impossível fornicar a torto e a direito durante anos a fio com tudo o que tenha pachacha sem ganhar alguma má fama. Depressa percebi que falavam de mim em surdina. Eram duas. A mais altiva olhou para mim num misto de desdém e interesse. O que a outra lhe contou para a avisar sobre os malefícios da minha pessoa teve certamente o efeito contrário pois viu-se claramente que ela ficou com água na boca. Também te posso deixar com algo na boca, boneca, apeteceu-me dizer-lhe. Mas tenho nível. Por isso acheguei-me da finória para encetar um diálogo inteligente. Mas ela, nervosa e corada, olhou-me como se eu fosse um bicho papão e eu não resisti: Calma, não sou nenhum bicho papão mas tenho uma picha papona. Olhando em retrospectiva acho que a minha sorte é ter um charme irresistível e correr o fidedigno boato de eu ter um bacamarte de proporções inimagináveis. Não fosse isso e tenho ideia que teria muitas histórias para contar que acabariam em estaladas. Mas como sou um dínamo de sexualidade a coisa passa. E neste caso a coisa passou para um escritório da mansão, no primeiro piso. Palavra de honra que nunca vi alguém da alta sociedade mamar assim. Aquilo mais pareceu uma viagem de tapete mágico. Ela era como um Merlin da brochada, só que sem barbas, com um ganda par de chuchas e uma língua de veludo. Quando ela se levantou percebi pela forma como tinha os cantos da boca sujos que tive um orgasmo dentro da goela da moça. Eu não dei conta. Já ela deu cona.