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Fode Fode Patife

Fode Fode Patife

A Lambeossaura

06.10.11
Contaram-me que ela tinha sido apanhada com a boca na botija e isso foi o suficiente para me despertar a atenção. O facto de estarem a relatar que ela era cleptomaníaca foi coisa que não registei, no momento. Imaginei de pronto uma magana descendente de Lambeossauros a manobrar habilmente com a língua o meu monumental pincel. A ideia tinha-se formulado de tal forma na minha mente que aguardava com uma certa dose de ansiedade o próximo evento social em que a iria reencontrar. E foi assim, num final de tarde de nevoeiro, que a voltei a ver. Na verdade assustou-me. Eu estava distraído a ser servido no bar do evento e quando me virei ela estava ali especada, junto a mim. Assusto-me sempre quando aparecem de fininho e estacam atrás de mim. Tenho de lhes começar a meter um guizo ao pescoço ou assim. No final da festa voltou a acontecer. Eu fiquei a olhar a paisagem no miradouro lisboeta, contemplativo, com uma igreja ao lado. Quando me viro lá estava ela parada, mais próxima do que lhe seria exigido socialmente. Não havia ninguém por perto e do susto a estar a aviar-lhe o bucho foi um instante. Aprecio sobremaneira as cambalhotas ao ar livre mas é sempre um problema. É que eu produzo quantidades obscenas de meita. Mas a igreja estava a precisar de ser caiada e no final até dei o meu contributo àquela seita. Mas antes disso a moça fez a imaginada excursão bucal ao Pacheco. Ca ganda Lambeossaura! Até parecia poesia: A gaja suava, o sino soava, o Pacheco somava. Diga-se de mamagem que foi um dos melhores abocanhamentos da história do Pacheco. E como boa cleptomaníaca lá me roubou um orgasmo.

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