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Fode Fode Patife

Fode Fode Patife

A posta na ponta da língua

28.04.11
Há moças que não sabem. E depois há as que não sabem e que não querem aprender. São as que mais me chateiam. Não saber é natural e está aqui o Patife para ensinar. Não querer aprender é um delito grave. Mais grave que isso só mesmo já saber tudo. Essas não me dão muito gozo, confesso. Gosto de as ver a assimilar ensinamentos com a mesma sofreguidão com que assimilam o Pacheco pela traqueia adentro. Os olhos ficam esbugalhados e com um brilho próprio de quem está a aprender algo de novo. É a magia do conhecimento. É impossível de resistir. Quando a vi na praia com a silhueta de um mocho tatuada na nuca - esse ícone  da sapiência e do conhecimento - depressa percebi que estava ávida de aprendizagem. Assim que lhe meti dois dedos na conversa logo comprovei que a rapariga não tinha licença de porte de armas de alto calibre. Pelo menos do meu ponto de picha. Pensei de pronto que aquilo era impróprio para maníacos e estava quase a desistir e a virar-me para um par de tetas oferecidas que me estavam a catrapiscar dentro de água, quando ela me contou que tocava numa orquestra. Ah matreira dum catano. As mulheres sabem que um homem não resiste a quem tenha experiência em instrumentos de sopro. Com um bocadinho de sorte ainda me soprava aqui no trombone. No pior dos cenários sabia manusear o arco de um instrumento de cordas, mas em todo o caso haveria sempre sapiência bocal ou manual. Afinal era mesmo trombone o que me levou a acreditar que a técnica entre o domínio de boca e de mão se aproximava da excelência. A sonsa, assim que percebeu o que resgatava a minha atenção, não parou de se insinuar, confessando que gostava de estar sempre a tocar trombone e a dar concertos em barda. Como sou bastante competitivo tive de lhe mostrar que sou um perito a dar consertos em bordas. Mas como sou um cavalheiro que gosta de agradar, obviamente que também a deixei brilhar à boca de cena do meu trombone. Sim é verdade. Tenho-a sempre posta na ponta da língua.

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