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Fode Fode Patife

Fode Fode Patife

Amo-te

05.11.12

Amo-te! Ousou soltar ela a meia foda,deixando-me o nabo à beira de um enfarte do miocárdio fálico. A pausa originadapor esta transgressão verbal, seguida da minha cara de enfado, fê-la entrar emjustificações atabalhoadas enquanto corava: Não estou a dizer por dizer... amo-te mesmo. Foi o que aquelaalminha conseguiu dizer para tentar salvar a face. Aí, serenei. Adoro brincarcom pachachinhas, bicos tesos e pandeiretas arrebitadas, mas se há coisa com aqual não gosto de brincar é com sentimentos. E se uma coisa é saborear ailusão, conhecendo os limites da realidade, outra profundamente diferente nasua essência é viver na ilusão. Por isso, expliquei-lhe que eu não estava alipara o amor, da mesma forma que o amor não estava no mundo para mim. Disse-lhe ainda que o primor dos seus contornos pachachais totalmenterapadinhos me faz arrebitar o pirilau e que o seu rabo empinado me dá vontadede lhe dar tau-tau. Mas que só lhe queria foder a chona e não o coração. Ela,meio assustada, como quem ousa virar a cara à realidade, riu-se e disse: Tu também tens sentimentos. Isso é o medo afalar. Mas não era. Era apenas a sinceridade do meu nabo a falar.

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