Andar de boca em boca
14.04.11
Não percebo as pessoas que me recriminam por ser Pachecocêntrico e de só falar do tamanho e da capacidade da minha artilharia sexual. Sim, é verdade que estou sempre a cantar de falo. Até podia vir para aqui citar gente insuspeita, como o Henri Michaux, que dizia que neste século o falo tornou-se doutrinário. Mas a verdade é que aqui o Pacheco é vaidoso e egocêntrico por uma razão: é que o gajo adora andar de boca em boca. Tudo começou num belo final de tarde da minha adolescência. Caminhava pela serra de Sintra com uma amiga e a dado momento parámos. A humidade da serra deixou-a com os mamilos hirtos e molhados e a fina blusa que trazia deixou-me o pincel a arfar. O Pacheco ficou logo em posição e fez-lhe sinal para a tipa se ajoelhar. Como tínhamos feito uma longa caminhada, para recuperar o fôlego antes de começar a mamar no palhaço ela pegou primeiro na garrafa de água. Foi o que bastou para me deixar com água no bico. Por isso é que o Pacheco está sempre pronto a abanar o capacete da mesma forma que o Patife está sempre pronto a abanar o cacete. Mas confesso que por vezes na mamada pachecal, o tamanho da minha verga pode ser prejudicial às mamíferas que por aqui passam. Há uns meses, no meu escritório, uma atiradiça meteu-se debaixo da mesa e lançou-se ao abocanhamento com tanta vontade que bateu com o nariz na torta. Do que ela não estava à espera era que, a meio da festa rija, entrasse a minha assistente e a apanhasse com a boca na botija. Ainda tentei juntar a assistente à festa chupista, mas com duas a chupar a situação era potencialmente um pau de dois bicos.