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Fode Fode Patife

Fode Fode Patife

Arrebenta a bolha

14.09.10
Hoje vou confessar-vos um dos maiores fetiches do Patife. Desde pequeno que sonho estar numa brincadeira sexual a aviar forte e feio uma sirigaita foliona, com tanta força, mas com tanta força, convicção e veemência que ela, exausta da marcha de bombada, via-se obrigada a gritar como que a pedir clemência: Arrebenta a bolha! E eu arrebentava. Mas volta e meia, estando eu a malhar como aprendi com os leões aos domingos de manhã no National Geographic, lá me pedem para ser mais meiguinho. Confesso que me é difícil. Já sei, já sei, grão a grão enche a vaquinha o papo, digo-lhes. Mas eu devo ser arraçado de coelho, que fazer? Tem um gajo um nabo destes, digno de recorde do Guiness, um menear de anca que rivaliza com qualquer ginasta romena olímpica, um chocalhar de tomates capaz de fazer corar de vergonha a vaca da mimosa e ainda reclamam? Oh foda-se que estou cansado de dar a minha pérola a porcas. É um bocado como as que teimam em não engolir. Ah e tal sabe mal. Ah e tal hoje já comi muitos salgados. Ah e tal, estou de dieta meital. Ah e tal, acho que me vou sentir suja e nunca vou querer experimentar. Só me apetece responder: ó princesa, nunca digas dessa meita não beberei. Claro que três voltas e meia e faço-me de esquecido. Ups... desculpa lá. Escapou-se... Nenhuma acredita. Depois querem conversar sobre o momento. São muito tagarelas. Bla bla bla... uma médica amiga diz que faz mal... yada yada yada... e estou com um sabor esquisito na boca... bla bla e mais bla. Vá, fica para outro dia e vira para cá a bufa. Mas não desistem: e o romantismo, e o respeito e não sei mais o quê. Está para ver onde. No cu talvez. Digo isto porque muitas delas são casadas - coisa que o Patife adora - mas depois não se venham para cima de mim com conversas sobre respeito. Um dia houve uma que estava a uivar como gente grande durante o espetanço quando entra o marido enfurecido dela em casa – um cliché, eu sei. E sabem por que é um cliché? Porque acontece vezes demais. Nestes momentos desato sempre a rir e a lembrar-me de uma expressão do Miguel Esteves Cardoso que, invariavelmente, me apetece dizer ao marido encornado: «Epá. Desculpe lá se lhe esporrei a esposa. Quer que a mande limpar a seco, ou quê?»

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