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Fode Fode Patife

Fode Fode Patife

Bem-vindo à margem sul

10.11.11
Esta é uma daquelas afirmações que me vai causar problemas: Sou um franco apreciador das gajas da margem sul do Tejo. Pronto já disse. Calma, não precisam de ficar já a fazer pocinha na cuequinha (quem é da margem sul) nem a franzir a cara com ar de nojo e estupefação (quem não for da margem sul). Não é para uma relação interpessoal. Há mulheres com qualidades de A a Z e há as mulheres da margem sul que são perfeitas de A & Z. Ou seja, são perfeitas para o que se quer: Aviar & Zarpar. São incrivelmente serviçais, oralmente solícitas, analmente prestáveis. E não ficam magoadas quando são deixadas no final. Já estão à espera. Está-lhes no ADN. Todo o seu código genético foi programado para serem usadas e abandonadas. É isso e uma propensão magnética para unhas de gel, tatuagens de golfinhos, permanentes, música manhosa, sexo oral na via pública, cães de loiça e naperons. É uma questão cultural e eu apenas respeito e valorizo as particularidades sócio-culturais do meu país. No fundo, sou um patriota sem preconceitos. E tenho orgulho nisso. Isto a propósito da moça que conheci há umas semanas na praia enquanto estava a fazer naturismo. Já tinha reparado nela quando entrei na praia porque a sua cona tinha a cara da dona. Uma semelhança inigualável entre a bardanasca e a sua fronha. Mas arrepiei caminho. Estava eu sossegado no meu pedaço de areia quando a moça especou a olhar para a magnitude invejável do Pacheco. Mais vale ficar a ver pavios que ficar a ver navios, disse-lhe em tom encorajador. Aproximou-se com ar oferecido sem tirar os olhos do mastro, o que me deu indicações claras de ser da margem sul. Foi isso, a tatuagem do golfinho mesmo no meio da chona, a permanente, as unhas de gel e a facilidade com que me abocanhou a lontra assim que lhe disse: Uma mulher deve ser como uma boa sidra. Fresca e desce facilmente. O que até é falso, pois ela desceu muito mais facilmente do que qualquer sidra que eu já tenha bebido.

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