Bocastelo Branco
13.10.11
Ontem bati uma à bruta. Além das estalactites de meita que se formaram no tecto da minha sala, uma generosa dose de nhanha foi parar ao aquário do meu peixe, deixando o seu castelo decorativo todo branco. Por isso, hoje acordei a pensar que se o Bocage e o Camilo Castelo Branco fossem um só haviam de ter saído graciosidades literárias capazes de reforçar a elevada qualidade do Romantismo nacional. E se o Camilo Castelo Branco e o Bocage fossem um só teriam certamente criado coisinhas poéticas lindas assim:
Amigas
Amigas, cento e dez, ou talvez mais,
Eu já contei. E com todas eu fodia:
Todas pus sobre o nabo e não havia
Uma única que não achasse demais.
Amigas, cento e dez! Tão serviçais,
Tão zelosas com lábios de cortesia
Que, de tanto os ver, já me escapulia
Para as suas aberturas vaginais.
Um dia espetei profundamente. Magoei.
Nas cento e dez o nabo esteve presente
E todas se portaram como marotas
Que vamos nós (diziam) fazer?
Com aquele bacamarte vai doer.
Mas lá ficavam com as bordas rotas.
Amigas
Amigas, cento e dez, ou talvez mais,
Eu já contei. E com todas eu fodia:
Todas pus sobre o nabo e não havia
Uma única que não achasse demais.
Amigas, cento e dez! Tão serviçais,
Tão zelosas com lábios de cortesia
Que, de tanto os ver, já me escapulia
Para as suas aberturas vaginais.
Um dia espetei profundamente. Magoei.
Nas cento e dez o nabo esteve presente
E todas se portaram como marotas
Que vamos nós (diziam) fazer?
Com aquele bacamarte vai doer.
Mas lá ficavam com as bordas rotas.