Cada macaca no meu galho
17.06.10
Se há coisa que o Patife gosta é de festas, festins, festaças, festarolas, festanças, festejos, enfim: tudo o que meter eventos sociais. E sim, o Patife gosta de meter em eventos sociais. Por isso fiquei entusiasmado com o convite para a festa de lançamento de uma nova revista. O bar da festa estava cheio. Tão cheio como a minha cama em hora de ponta. Às vezes admiro-me como ainda não estou com uma úlcera nervosa devido ao stress de andar sempre em hora de ponta. Possivelmente porque as mando todas para o mangalho e isso alivia o stress do trânsito chonal. Mas, dizia eu antes que comece a divagar, aquilo estava mesmo cheio. Tão cheio que o meu olhar caçador na direcção de uma louraça não passou despercebido ao tipo que estava o meu lado no bar e que me dirigiu um esgar de “Calma. Cada macaco no seu galho”. Oh filho, por mim tudo bem. Cada macaco com o seu galho e cada macaca no meu mangalho. Mas o Patife depressa se distraiu com uma barmaid que manobrava com mestria superior um shaker. Aquilo estava muito bem batido, quase tão batido como o meu pincel. O que me despertou a atenção e levou a fazer o mítico CVP – Controlo de Viabilidade Pachecal. Além das ancas móveis, do mamaçal bamboleante e da pandeireta de preta havia algo que se destacou na análise CVP. Aquela lambisgóia tinha um sorriso de fodilhona anal, só ao alcance de quem tem cara de cu. O facto de se chamar Pandora (true story) também me atiçou o espírito fodista, pois não descansei enquanto não lhe abri a caixa. Aliás, passado um mês, acredito que ainda tenha a caixa toda aberta, dada a carga de bombada a que foi sujeita. Além disso ela era magra e a minha mãezinha passou a vida a dizer-me: come a carne junto aos ossinhos. A carninha junto aos ossos é a mais saborosa. Por isso nunca consegui resistir a papar escanzeladas, pois a pouca carne que têm é mesmo rente aos ossinhos. Se bem que a parte de chupar o osso deixo para elas. Só porque adoro vê-las a comportarem-se como cadelas.