Chegar a lontra ao grelo
26.04.11
Vocês sabem bem que o Patife é um benemérito que quer contribuir para uma causa maior. Obviamente que não há causa maior que o Pacheco mas isso já é outra história. Eu estava era a caminho de casa, vagabundeando lentamente pelo meu querido Chiado, entretido a falar com os meus colhões, quando inadvertidamente escuto duas amigas à conversa numa esplanada: Ela precisa é de dobrar a língua! De pronto as minhas pupilas dilataram, o faro cristalizou, as orelhas arrebitaram e o Pacheco empertigou-se. Foi o que bastou para me sentar na mesa das piquenas. Depressa lhes expliquei a minha infalível técnica para dobrar a língua à amiga delas, caso fosse necessário o uso dos meus métodos pela terapia do falo. Assim que me contaram que se queriam vingar da rapariga em questão, que até vivia no Chiado, fiquei logo a contar com o bajolo no cu da vizinha. Elas estavam zangadas com a moça que diziam ser uma ordinária pilhadora de namorados. Sedentas de vingança mesquinha esperámos até que a moça aparecesse e elas indicaram-me o alvo. Quando vejo aquele corpo a bambolear Chiado abaixo, em percurso inverso ao do Pacheco que já ia Chiado acima, depressa me apercebo que aquilo não era uma mera mulher. Era o circuito do Mónaco das silhuetas femininas. E vocês sabem que o Patife está aqui para as curvas. Ainda alvitraram que ela merecia era que lhe chegassem a roupa ao pêlo. Mas como o Patife é contra a violência sugeri que lhe chegasse aqui a lontra ao grelo.