Com ela atravessada
03.10.11
Ontem reencontrei uma colega do primeiro emprego que tive. Era boa como tudo mas nessa altura não aconteceu nada porque ela era casada e tinha o defeito de ser fiel. Foi uma que me ficou aqui atravessada. Quase tão atravessada como ficou horas mais tarde o meu nabo na sua garganta. Mas já lá vamos. Reencontrei-a, estava divorciada e tinha-se tornado uma estouvada que tinha de aproveitar a vida e tal, carpe diem e a chona a sete. Foi por isso com grande facilidade que fomos para casa dela. Há uma coisa que me irrita nas mulheres. Há bem mais que uma, mas esta molesta-me o miocárdio: Estão na casa delas mas perguntam sempre com ar de sonsas se tenho preservativos. Apesar de ter, respondo sempre que não, que é para assistir a este fenómeno: Elas efectivamente têm e sabem perfeitamente onde eles estão. Mas enquanto fazem o trajecto direitinho ao local onde se encontram os preservativos vão ensaiando desculpas: Talvez tenha aqui uns antigos ou Vamos lá ver se não estão fora do prazo de validade. Como se fossem umas santinhas inocentes que não estão à espera de nada e nós uns devassos fodilhões que andam sempre carregados de preservativos prontos a enfiar no marsapo que as vai devassar até à exaustão. Hão-de reparar, é um fenómeno curioso. Quase tão curioso como o que se passou a seguir. Assim que se despiu deparo-me com uma pachacha gorda, gadelhuda, garganeira e com uma antecâmara vaginal mais ampla que um salão de festas de um palácio real. É que dava para bater palmas lá dentro e ainda ouvir o eco. Enervam-me pachachas propensas ao vácuo. É isso e as cuecas de algodão com um lacinho que ela tinha vestidas. É coisa capaz de arruinar qualquer credibilidade fodenga. Olhando agora de forma distanciada para trás, a decoração da sala era um sinal claro e um aviso à navegação do que estaria à minha espera. Mas não liguei. Nunca ligamos aos sinais quando estamos com a picha em brasa. Apressei-me então a fazer-me ao broche para safar o Pacheco daquele pobre espectáculo chonal. É que uma mulher com uma chona tão mal amanhada é suposto ser uma deusa grega do abocanhamento. Uma ninfa do chupanço. Uma malabarista da trompete. Uma diva da lambidela. Mas a técnica dela era tão deficitária que desta vez foi a moça que acabou por ficar com ela atravessada.