Dar o rabo à palmatória
Este fim-de-semana estava quase a entrar em parafuso por isso precisei urgentemente de encontrar uma porca. E assim lá fui a uma danceteria do Cais do Sodré. Acredito que não há melhor showroom da fodenguice que uma discoteca do Cais do Sodré. A pista de dança é como um palco onde as moças exibem as suas capacidades fodengas. E não venham já para aqui armados em espertos dizer que o que uma gaja se mexe na pista não tem relação directa com a forma como ela se mexe na cama. Há uns anos também pensava que não havia relação entre o que a ginasta olímpica russa fazia em cima da barra e o que fazia na minha barra e depois fiquei três semanas com uma lombalgia no dorso do Pacheco. Por isso lá fiquei a consultar o cardápio dançante, pronto a escolher do menu de carne bamboleante o mais apetecível naco basculante. Mesmo no meio da pista havia uma que saltava à vista. Mas uma ao balcão certamente que saltava à picha. Parei então para pensar na sorte da bezerra que me iria mamar no palhaço naquela noite. A do balcão via-se claramente que conseguia dar conta do recado. Mas por outro lado, a da pista de dança dava com toda a certeza conta do pecado. Com tanta indecisão na hora da escolha lá tive de me reger pelo critério mais justo de todos e escolhi a que tinha as mamas maiores. Mas claro, a ratinha escolhida nunca é a melhor, logo que nos imaginamos pela outra que não percorremos. Por isso, obriguei-a a dar o rabo à palmatória.