De canudo na mão
25.05.10
Se há coisa que o Patife gosta é de papar licenciadas, pós-graduadas, doutoradas e mestradas. Já menstruadas, dispenso. Mas não pensem que gosto de mulheres letradas pelo que lhes vai na cabeça ou por achar que são fodas superiores. Gosto de licenciadas porque sabem bem o que é ter o canudo na mão. E saber ter o canudo na mão é uma coisa que o Patife preza e respeita. É que desde pequenino que eu torço o meu pepino e por isso gosto de uma boa torcidela pepinal. Há quem diga que é por eu ter um feitio torcido, mas é mentira. Mas continuando: ontem acordei com uma inóspita vontade de ir laurear a minha pevide. E se na maioria dos dias sigo o lema o Pacheco quando cresce é para todas, e saio para a rua de olhar esgazeado pronto a ser mamado, ontem só queria aviar chona licenciada. Sou um bocado temático, é certo. Ligo de pronto então para o meu companheiro de engate, com o qual assinei uma espécie de Tratado de Tordesilhas Fodengo, o Xerife. O Xerife move-se bem no meio das licenciadas e eu precisava de uma fresquinha. Mas como acordei preguiçoso e guloso demais para andar à caça, optei por ligar-lhe e mandar vir uma por encomenda. Ganda Xerife, sabes o que é que marchava hoje? Uma licenciada daquelas que tu conheces, muita porcalhonas. O Xerife tratou logo de especificar o pedido, pois ele é picuinhas e tem aquilo tudo catalogado com as notas que tirou após anos de pinadas: mas licenciada em quê, pá? Como sabes há uma grande diferença entre uma licenciada em química, que é de combustão fácil, e uma licenciada em direito que gosta de malhar a direito por pichas tortas. Perante a minha hesitação o Xerife disparou: Pronto, vai aqui o contacto de uma advogada da década de setenta. São uma boa colheita para a tua adega. E claro, o Xerife não se enganou. Dez minutos depois de ter ligado à mafarrica de direito, e embriagada como um cacho, já estava em tom desafiante a provocar-me, dizendo que eu não era Patife para lhe espatifar a cona toda. Tu não sabes onde te estás a meter mas eu sei bem onde o vou meter, pensei. É que o Patife é um homem à antiga que não vira a cara a um desafio. Por isso espatifei-lhe a anilha até ficar sem o cio.