Do meu ponto de picha
15.03.12
Confesso que não sou grande fã de mulheres atléticas. Para tonificado já basta o Pacheco. Curvas com a dose certa de flacidez e uma barriguinha ligeiramente proeminente fazem as delícias dos meus sentidos. Além de que a apoteose da essência feminina não anda de mãos dadas com músculos vigorosos e qualidades técnicas superiores em desportos colectivos. Nada de mais turn off que uma mulher que sabe jogar à bola, por exemplo. Foi por isso com alguma dose de enfado quando soube que aquela ganda mamalhuda que me apresentaram na festa era jogadora da bola. Estávamos a conversar amenamente quando, sem pré-aviso, disse de peito cheio, para quem a quisesse ouvir, que era jogadora de futebol. Estremeci mas consegui conter-me. O pior foi quando ela disse que era atacante. Aí não consegui conter-me. É pena… se fosses defesa central, eu estaria sempre à mama. Ela riu-se num ronco meio grunho, pouco sedutor. Bebi de um trago o conhaque que tinha na mão e apressei-me a meter outro na mão. A conversa continuou, não que eu estivesse a prestar grande atenção, até porque estava completamente concentrado naquele par de chuchas a imaginar o Pacheco a mergulhar naquele vasto mamaçal. Mas o facto de ser jogadora de futebol estava a travar-me o ímpeto da fodilhenguice. Do meu ponto de vista talvez fosse mais sensato estar quieto. Mas da minha ponta de picha já não havia volta a dar. Havia apenas foda a dar.