Geiser de nhanha
20.10.11
Ontem acordei com o som da campainha. Gosto sempre destas surpresas. Nunca sei o que vai dali sair e há uma vastidão de hipóteses que se me afiguram como plausíveis: uma gaja ofendida por eu não lhe ter ligado, uma que se esqueceu lá das cuecas e as quer de volta, uma que estava a passar pela zona e decidiu subir apenas para me acordar com uma mamada ou o empregado da esplanada a avisar que há chona fresca a passear no Chiado. Mas ontem era uma cota jeitosa a tentar vender cosmética para homens. Pelos vistos dei o meu nome para receber a promoção em casa. Metem sempre grandes pares de mamas a recolher informações para estas coisas e um gajo baralha-se. Mas a cota era boa e apesar de saber que me ia tentar vender a banha da cobra convidei-a a entrar, na esperança que ela provasse da minha nhanha da cobra. Indiquei o sofá para se sentar e fui buscar um vinho. Ainda tive na mão algumas boas reservas mas acabei por abrir um simples Monte Velho. Imaginei que seria divertido passar do Monte Velho para o montá velha. E assim foi. Ca ganda aviamento naquela pachachona (frase para ser lida com as vogais todas abertas, quase tão abertas como ficaram as bordas da chona da senhora). A esfrega foi tão valente que quando ela se tentou levantar mais parecia o bambi a tentar andar pela primeira vez. Eu não tinha um orgasmo há mais de 24 horas e, como vocês sabem, aqui o Pacheco produz quantidades obscenas de meita. Himalaias de langonha. Qual geiser de nhanha. Por isso, o Pacheco mais parecia um bombardeiro em pleno teatro de guerra. No caso, em pleno teatro de guelra. Temi que no final nem um balde e uma esfregona chegassem para meter a coisa em ordem. Ela arrastou-se pelo corredor até fechar a porta atrás de si, certamente a sentir-se suja. Especialmente por dentro.