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Fode Fode Patife

Fode Fode Patife

Lufoda de ar fresco

29.05.13

Ouvia-a achorar, numa mesa mais recatada do café, lamentando o fim de uma relação. Comela, uma amiga ia emprestando palavras de moral e incentivo. Entre os soluçosde uma e os conselhos de outra, percebo a amiga dizer: Não chores, queesborrata. Não é preciso muito mais para me criar a vontade de lhe esbodegar arata. Por isso fui oferecer os meus préstimos. Apresentei-me, referindo que aspalavras de nada servem e que as ações é que são as verdadeiras forças motrizesda mudança. Que podia estar a rebolar no lodo enfeitada com um coro decarpideiras em volta e que nada disso iria resolver os seus problemas. Que apalavra é sobrevalorizada e que para passar a ação só precisava de duas coisas:de força de vontade e de um nabo como o meu. Ainda consegui aperceber-me de umajanelinha de vontade no olhar da chorosa moçoila, que a empata fodas da amigatratou logo de refrear: Esse seu pensamento tem uma grande lacuna. "Tambémessa tua amiga deve ter uma grande lacona e eu não te interrompi", pensei.Depois aventou qualquer coisa de eu me estar a aproveitar de uma mulher numestado frágil. Confesso que não estava. Sinceramente vos digo que uma mulhernaquele estado jamais deveria recolher-se à sua privacidade e chorar em isolamento.Deveria era sair à rua e apanhar uma lufoda de ar fresco.

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