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Fode Fode Patife

Fode Fode Patife

Meter a foice em cabra alheia

10.10.11
Ontem acordei com uma vontade insaciável de meter a minha foice em cabra alheia. E olhem que acordei cedo. Saí ainda meio esgazeado à rua, completamente preparado para despedaçar a primeira pachachinha que me aparecesse à frente. Quando acordo assim apenas vejo em forma de radar, um pouco como a visão do Predador, mas especializado em captar as ondas de calor emanadas pelas pachachas. Consigo diagnósticos dignos de registo. Não sei o que passou naquela manhã mas o radar não captava nada. Já não sabia o que fazer à vida. E à picha. E várias hipóteses se me colocaram: ficar uma manhã inteira sem espetar, ir para casa esfolar o carapau ou esperar. Foi com sérias dificuldades que optei por esperar que a tarde chegasse na esperança que os ventos me trouxessem a fortuna em forma de uma majestosa e sublime chona. Perante o desespero da espera comecei a ter um pensamento à la Barthes: Em Erwartung (Espera) uma mulher espera o seu amante, à noite, numa floresta. Eu apenas espero uma pachacha mas a angústia é a mesma. Tudo é solene. Não tenho o sentido das proporções. E não me julguem um intelectual. Só conheço o Barthes porque um dia ouvi dizer que ele era um grande linguista e eu sempre me considerei o maior linguista de todos os tempos. Mas ao que parece não usamos a linguística para os mesmos fins. Contudo, a espera deu os seus frutos. Apareceu-me uma lambareira sexual cujo radar indicava elevados níveis de pachacho-actividade. Esperar é uma estopada, mas mais vale à tarde do que nunca.

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