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Fode Fode Patife

Fode Fode Patife

Meter as mãos à cobra

19.09.11
Ontem voltei a encontrar uma vizinha que tem há anos o desejo inconsolado de me meter as mãos à cobra. Durante quase uma década o nosso diálogo apenas se resumiu a insinuações que envolvessem as suas mãos a puxar o lustro à maçaneta do Pacheco. Por força que só me quer bater uma, mais nada, a mal-governada. Mas percebo a pancada. O Pacheco tem muito crédito no mercado. Por isso achei que seria de bom tom deixar o meu crédito por mãos alheias. E ontem ela não me deixou alternativa, completamente compenetrada no seu objectivo. Há quem use o pé de cabra para forçar situações de difícil acesso mas ela usou uma ferramenta ainda mais eficaz: a fé de cabra. Não há nabo que resista. Mas claro que o Pacheco não é bacamarte para se contentar só com uma mãozinha, por mais habilidosa que seja. Por isso, enquanto ela me amolava a chicha, concentrei-me em desapertar-lhe o soutien. Tenho tanto traquejo no assunto que sou capaz de o fazer só com o olhar. Assim que vou à minha gaveta buscar a gabardina fálica vejo que apenas tenho preservativos daqueles que brilham no escuro que uma magana se esqueceu certo dia no meu carro. Aproveitei a deixa e apaguei todas as luzes. Haviam de ver: o Pacheco mais parecia um sabre de luz a encher o vácuo espacial. Senti-me como o Obi-Wan Kenobi da Guerra das Estrelas a manobrar habilmente um longo feixe de luz. E claro que lá fiz render o feixe.

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