Mundo do faz-de-cona
27.09.12
Numadestas noites tive uma insónia intensa. Por isso pus-me a contar aspachachinhas que já comi ao longo da vida. Uma pachachinha… duas pachachinhas…três pachachinhas... quatro pachachinhas… cinco pachachinhas… O pior é que eramtantas e tão boas que em vez de chamar o sono acordei o Pacheco. Por isso lá tivede me vestir e ir para a rua. Nem duas esquinas tinha dobrado e encontrei logo umcanhão de deboche. Por isso fiz-me ao broche. Toda ela prometia um paraíso dedevassidão, um Éden de depravação, um Olimpo de perversão. Mas assim que meticonversa com ela depressa me percebi que apesar da sua essência anunciar umaembaixadora da libertinagem sexual, só se entregaria ao Pacheco se houvessevestígios de uma relação séria a pautar a eternidade. Divirto-me muito comestes idealismos próprios dos mundos do faz-de-conta. Como eu vivo no mundo dofaz-de-cona havia ali um litígio latente, mas fiz-lhe a vontade e arrebanhei-acom alusões ao futuro. Assim que lhe espeto o Pacheco a moça ficou logo à beirado precipício orgástico. Dois segundos depois desmanchou-se a vir. Gostava deficar com o ónus do orgasmo supersónico que lhe proporcionei mas acredito que amagana já não levasse nas bimbas há uns anos valentes, dado que se veio em duasbombadas precisas. Meti e tirei, meti e tirei. Foi assim, sem tirar nem pôr.