No mamar é que está o galho
30.09.10
Quem costuma ler as crónicas do Patife está cansado de saber que adoro passear no Chiado. É que fico sempre com as retinas erectas. São mamas bamboleantes a subir, cagueiros saracotantes a descer, nabos palpitantes a crescer. É uma constante de causas-efeitos que acaba sempre com a cara do Patife enterrada em gigantes peitos. Mas ontem acordei ambicioso e estabeleci a meta de engatar duas fanecas para um threesomezinho de comer por casa. Isto porque sempre quis dizer com toda a legitimidade que o Pacheco é um pau de dois bicos. Por isso lá andava eu atento às que passeavam em pares. Com isto apercebi-me que as mulheres andam cada vez mais sozinhas. Ora como toda a gente sabe, o Patife é um cavalheiro à antiga que acha que uma mulher não deve andar desacompanhada na rua. Enquanto me deparo com esta constante, apenas penso: Uma mulher desacompanhada na rua está a dar sinais claros de que quer ficar nua. Achei um bom lema de vida e como a fome do nabo apertava, tanto como lhes costumo apertar os bicos das mamas, decidi esquecer o threesome e lançar-me à que tivesse o vestido mais justo. Calhou ser uma mulher madura de cabelo curto. Sempre gostei muito de mulheres de cabelo curto. É de uma contrastante excitação ver uma mulher de cabelo curto a mamar-me no nabo longo. Acho piada a estas pequenas coisas. Mas continuando: Era uma mulher de cabelo curto e de ar displicente, e estas têm sempre a parreca aparada rente. Pedi licença para me sentar e comecei a falar sem termo. Ela ora ria, ora gargalhava. E já sabem que gosto de mulheres divertidas e de bom humor. Essas dão sempre grandes galhofodas. Estava eu distraído no meu monólogo a gabar humoristicamente os meus feitos pinadeiros quando ela me interrompe, a indelicada, para dizer: moro duas ruas abaixo... Só me apeteceu dizer-lhe: Ó filha espera só um bocadinho que agora estou entretido a escalar o meu Monte Ego. Mas o Pacheco não me deixou prolongar as sete horas sem sexo a que estava submetido. Por isso lá fomos. Assim que se despe percebi logo que afinal aquilo era só fogo de vista. Mas o Pacheco também é só fogo de picha, por isso até estava bem. Como ainda havia vestígios da ideia do pau de dois bicos a sobrevoar a minha mente, conduzi-a ao Pacheco com a elegância e subtileza que me são tão características: Sabes como dizem, boneca... no mamar é que está o galho.