O fodilhão-mor
11.05.10
Devo dizer ser inevitável falar de quecas sem me lembrar de uma personagem inaudita dos tempos de faculdade. Obviamente que como todos os grandes fodilhões da praça todo ele respirava homofobia. O carácter homofóbico assiste a toda e qualquer personalidade macho-fodilhona, chegando mesmo a considerar que o grau de fodilhão-mor é proporcional ao grau de homofobismo latente. Essa personagem, de voz máscula e gutural, dizia à boca cheia, tão cheia quanto ficam as das gajas que me mamam no pacheco, que gostava de gajas porcas e ordinárias. Daquelas que quando o marido chega a casa já se encontram na cama a esfregar-se com a vizinha. Depois, segundo ele, tiram-nos o casaco e começam logo a mamar no palhaço. Como se existisse alguma espécie de magnetismo incontrolável entre os lábios de uma gaja e zé dum gajo. Mas a verdade é esta, seus ordinarões: qual é o pateta-alegre que não apreciaria chegar a casa e deparar-se com o cenário perfeitamente plausível de ver a sua CF (Cona Fixa) a esfregar-se na cama com a CV (Cona Vizinha), hein? Isto sim, é nível superior. É primeira divisão da vida sexual. É ser catedrático de pachachas. Até podemos ter um emprego de merda e uma vida de peida descaída mas isso de chegar a casa e ter a sua senhora a esfregar-se em crica vizinha, e logo o mundo parece perfeito. Até os astros se alinham com os mastros. (Sim, que tenho dois. Mas isso são cenas dos próximos capítulos).