Ou vai ou racha
09.02.12
Tenho um nabo magnético e se há coisa de que não me posso queixar é de ter sempre chonas a caírem que nem tordos na ponta do meu pincel. É como se o Pacheco fosse um íman e as chonas fossem frágeis metais em claras dificuldades. O trânsito sexual do meu nabo está sempre em hora de ponta e isso habitua mal um gajo. É por isso com relativa dose de espanto quando não saco uma pachacha em menos de dez minutos. Escusam de alardear para aí ah e o camandro mais o exagero, deves pensar que agradas a gregas e a troianas. É verdade que não. Mas sempre preferi agradar a gretas e a pares de mamas. E na semana passada conheci uma fadista que teve a audácia de se armar em difícil, a sonsa. De nada me valeu meter-me com ela dizendo que se ela era fadista eu era melhor fodista, que nem um sorriso de cortesia lhe consegui arrancar. Mas não virei o nabo à luta. Já perdi muitas batalhas mas nunca perco uma boa guelra. Por isso não lhe dei tréguas. Ainda pensei em soltar as armas de sedução massiva, que é como quem diz, soltar o Pacheco, que ela ficaria boquiaberta de espanto. O que é logo meio caminho mamado. Mas estávamos num bar com algumas pessoas e ela até ia subir ao pequeno palco e cantar a seguir, por isso portei-me convenientemente e só meti a cabeça do Pacheco de fora. Para grandes desafios, grandes cabeças. Quando o estava a meter de fora recordo-me de ter pensado: Bem… Ou vai ou racha. Foi racha. Bem no meio da sua racha.