Picha de dança
15.11.12
Hámulheres que dão nas vistas. Aquela dava nas pichas. Podia dar-lhe para pior. Edar nos hidratos de carbono, no sal refinado ou assim. Mas não. Dava apenas naspichas. E dava de tal maneira nas pichas que imaginar uma queca entre estaestouvada da crica e aqui o mestre da zarabatana era como juntar a fome àvontade de foder. Na noite em que a conheci, estávamos num evento chique e elaestava toda armada do alto dos seus grandes tacões. Lembro-me de olhar para elae pensar: Tanto tacão e eu que só quero meter o taco na cona. Desculpem. Hálimites para a ordinarice. Eu sei. Agora fui longe demais. Fui eu agora e o meunabo nessa noite. Estou em crer que lhe cheguei a tocar com o Pacheco nodiafragma e reparem que ela não me estava a abocanhar a lentrisca. É que amagana saltou-me para cima e só lhe faltou dançar o samba com a pachacha emcima do meu besugo. Caiu para o lado extenuada, quatro horas depois de abrir apicha de dança. Gosto muito quando vou a casa delas e lhes dou uma pinada docaralho. Como sou bem educado, no final, enquanto me esgueiro sorrateiramentedo quarto para fora, deixo-lhes sempre algo para as fazer recordar de talmágico momento assim que acordarem. Quem pensou numa rosa ou num bilhetepode ir corar de vergonha e ir tratar da pirosice crónica. Eu falo de nhanha.Não apenas de umas gotinhas. Falo de doses massivas de nhanha. Por vezes tenho momentos de cavalheirismo assim. Quando o Patifequer, o Patife capricha. Capicha.