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Fode Fode Patife

Fode Fode Patife

Quando o rei faz ânus

22.02.18
Esta manhãacordei com um desejo fervoroso de meter aqui o pimpolho no primeiro entrefolhoque me aparecesse à frente. É um desafio perigoso se pensarem bem, pois nãopodemos controlar a qualidade da marafona que nos surge primeiro diante davista. Mas há dias em que um tipo deve ser fiel aos seus princípios e aos seusdesejos. Além disso, como sempre segui o provérbio "A ocasião faz otesão" decidi lançar-me à berlaitada na primeira crica que medesse os bons-dias. Assim foi. Desço as escadas do meu terceiro andar semelevador, isto de olhos bem fechados para não trombar com a Dona Guilhermina,uma velha vizinha chata que tem todo o ar de ter cona de foca - com bigodes e acheirar a peixe, portanto. Então lá fui descendo aos repelões e às apalpadelas,a agarrar tudo como se fossem as tetas da sueca do segundo direito, não fossemelas, quer dizer ela, aparecer pela escada e eu perder tal oportunidademamaçal. Ainda nem tinha aberto a porta da rua e já estava a ouvir umagargalhada feminina mesmo a passar em frente. Aquela mulher gargalhava comoninguém. Direi mesmo que tinha um bom gargalho. Já eu tenho algo foneticamentemuito semelhante. Mas maior. Analisei em breves segundos a dita gargalhada e,como fiquei com a pichota bem-disposta, continuei o movimento de saída para arua. De facto a gargalhada era boa, mas assim que interagimos e ela percebe asminhas porcalhotas intenções, mete um ar todo emproado e diz logo que “nem é precisovir atrás”. É nestes momentos que pauso a vida por um instante e penso: “Ohfilha, vais engolir essas palavras! E não vai ser a única coisa que vaisengolir”. Por isso, e como o Patife é um homem de palavra, levou a sua avante.Já ela levou com a minha por detrás. É uma espécie de variação da expressão popular "Quando o rei faz ânus". Foi até fazer faísca.

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