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Fode Fode Patife

Fode Fode Patife

Vícios de boca

20.01.11
Estava o Patife no bar entretido a contar os seus conões enquanto mamava o seu whiskey velho quando uma matrafona-yuppie-alvoroçada-armada-em-empresária-com-os-stresses-a-saírem-lhe-da-pachacha entra toda nervosa directa ao balcão. Emborca a bebida entre suspiros inquietantes. Pelos menos a mim inquietaram-me o nabo. Achei que o compasso rítmico dos seus suspiros não era o mais melódico por isso levantei-me e sentei-me ao lado dela para a ajudar a encontrar a batida certa. Então comecei também a suspirar, ajustando os bêpêémes (bpm) dos suspiros da moça. Quando ela olhou para mim, e antes que pudesse dizer alguma coisa, aventei logo: Parece que estás com problemas em encontrar a batida certa. Está-se mesmo a ver qual a batida que o Patife queria por isso ao mesmo tempo que referi “batida certa” lancei discretamente um olhar para o meu pincel. Ela corou e baixou a cabeça envergonhada, o que obviamente dá indícios explícitos de querer passar à mamada. Ainda me passou pela cabeça dizer-lhe oh querida, não fiques cabisbaixa que ainda penso que me queres mamar na faixa, mas como tenho noção dos limites disse-o na mesma mas com jeitinho. Contudo a empresária estava visivelmente stressada por isso dei-lhe relativa atenção. Tinha deixado de fumar há pouco tempo e andava muito nervosa, dizia. Depressa a convenci com a minha inabalável retórica que o mais complicado quando se deixa de fumar é a gestão do vício de boca. Se saciares o vício de boca não terás tanta vontade de fumar e ficarás menos nervosa, expliquei, qual filósofo dos vícios bucais, mas mais virado para os vícios boçais. O resto, meus caros, é impróprio de se contar para um cavalheiro como eu. Desvendo apenas que foi uma *ganda charutada.

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